Meta adia conclusão de compra de app fitness
A Meta Platforms, dona do Facebook, aceitou adiar a conclusão da aquisição da Within Unlimited, produtora do popular aplicativo de fitness “Supernatural”.
A Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) abriu um processo em julho para interromper a transação e tinha pedido uma liminar para impedir as empresas de concluírem o negócio.
Em comunicado conjunto, a Meta afirmou que o negócio não será concluído até o fim do ano ou até o primeiro dia útil após a Justiça decidir se a transação pode ir adiante.
A FTC chamou o Facebook de “gigante global da tecnologia” e citou o controle pela empresa de aplicativos populares como Instagram, Messenger e WhatsApp. Segundo a FTC, a campanha da Meta para “conquistar a realidade virtual” começou em 2014 quando a companhia comprou a Oculus.
O Facebook disse na época do processo da FTC que o caso era baseado em “ideologia e especulação, não em evidências”.
A Meta já tem o óculos de realidade virtual mais vendido, o Quest 2, e controla a Meta Quest Store que possui centenas de aplicativos. A Within, criada em 2014, produz conteúdo original para realidade virtual. A empresa se descreve como “destino premium para realidade virtual com qualidade de cinema”.
AES Brasil vende créditos de carbono gerados por eólicas a cliente dos EUA
A AES Brasil (AESB3) fechou sua primeira operação de venda de créditos de carbono a um cliente norte-americano não revelado.
O negócio envolveu 465.807 créditos, que foram gerados pelos parques eólicos de Mandacaru (CE) e Salinas (RN).
A operação correspondeu a aproximadamente 12 milhões de reais em receita, que será reconhecida nos resultados do terceiro trimestre.
Conforme anunciado na noite de quinta-feira, a companhia elétrica avalia ainda a possibilidade de comercializar mais 2,8 milhões de créditos de seus ativos eólicos e solares já operacionais.
Além dos créditos de carbono, a AES Brasil também trabalha com a comercialização de I-RECs, certificados que comprovam a origem renovável da energia consumida.
Amazon compra empresa de robô aspirador
A Amazon.com (AMZO34) acertou a aquisição da iRobot, fabricante do aspirador de pó robótico Roomba, em um negócio de cerca de 1,7 bilhão de dólares, no mais recente esforço da varejista para expandir seu portfólio de dispositivos domésticos inteligentes.
A Amazon pagará 61 dólares por ação, um prêmio de 22% em relação ao último preço de fechamento da iRobot, a 49,99 dólares.
A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, que já está investigando a Amazon, provavelmente revisará a transação. “Eu diria que há três chances em quatro de uma investigação profunda e uma chance em quatro de um questionamento (do negócio)”, disse Ethan Glass, especialista antitruste do escritório de advocacia Cooley.
Além de varrer a sujeira, os aspiradores Roomba, que custam até mil dólares, coletam dados espaciais de residências que podem ser valiosos para empresas que desenvolvem tecnologia de casa inteligente.
Mas a sorte da iRobot foi afetada quando os consumidores começaram a repensar como gastam seu dinheiro em meio à inflação crescente. A receita do segundo trimestre caiu 30% devido à fraca demanda de varejistas na América do Norte, Europa, Oriente Médio e África.
A transação vem em um momento que analistas esperam avanço em fusões e aquisições de grandes empresas de tecnologia com caixa sobrando para aproveitar as baixas avaliações (‘valuations’) no mercado. Atualmente, a Amazon tem caixa e equivalentes de caixa de mais de 37 bilhões de dólares.
“Parece que (o presidente-executivo da Amazon) Andy Jassy vai empregar mais fusões e aquisições do que (seu antecessor) Jeff Bezos e faz mais sentido para mim agora que a Amazon é maior e tem mais dinheiro”, disse Thomas Forte, analista da D.A. Davidson.
Se o negócio não sair, a Amazon será obrigada a pagar à iRobot uma taxa de rescisão de 94 milhões de dólares. Colin Angle permanecerá como presidente-executivo da iRobot caso a transação seja concluída.
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