FMI vê sinais de estabilização da China e diz que reformas podem impulsionar crescimento
O Fundo Monetário Internacional disse nesta quinta-feira que vê alguns sinais de estabilização da economia da China a partir de dados recentes, mas acredita que o país pode acelerar o crescimento no médio prazo se tomar medidas para reformar sua economia visando os gastos do consumidor.
A porta-voz-chefe, Julie Kozack, disse em uma coletiva de imprensa regular que o FMI ainda acredita que a China pode alcançar um crescimento de cerca de 5% este ano, com projeções detalhadas a serem apresentadas quando o FMI publicar sua Perspectiva Econômica Mundial durante as reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial em Marrakech, Marrocos, em 10 de outubro.
O Fundo considera que o crescimento do PIB da China está desacelerando para cerca de 3,5% no médio prazo, mas isso pode ser acelerado com reformas econômicas, acrescentou ela.
Petrobras e Vale buscarão soluções de baixo carbono, incluindo combustíveis renováveis
A Petrobras (PETR4) e a Vale (VALE3) assinaram nesta quinta-feira um protocolo de intenções, com duração de dois anos, para avaliar em conjunto o desenvolvimento de soluções de baixo carbono, como combustíveis renováveis, informaram ambas as companhias em comunicado.
A parceria, que havia sido adiantada mais cedo pelo CEO da petroleira, Jean Paul Prates, prevê a avaliação de oportunidades conjuntas de descarbonização, incluindo iniciativas em combustíveis como o hidrogênio, metanol verde, biobunker, amônia verde e diesel renovável, e de tecnologias de captura e armazenamento de CO2.
“Vale e Petrobras são empresas gigantes e juntas elas podem dar escala… podem gerar contratos bilionários”, afirmou o diretor-executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, durante evento no Rio de Janeiro.
Enauta planeja usar captação de R$ 1,1 bi para desenvolvimento de Atlanta, diz CEO
A petroleira Enauta (ENAT3) planeja usar a captação em operação com debêntures anunciada neste mês, de 1,1 bilhão de reais, para avançar com o projeto do campo de Atlanta, na Bacia de Santos, e para se proteger contra oscilações do barril de petróleo, disse nesta quinta-feira o diretor-presidente da empresa, Décio Oddone.
O investimento em Atlanta definido em 2022 apontava anteriormente para 1,2 bilhão de dólares, com a previsão de um sistema definitivo de produção, com seis poços e um navio plataforma do tipo FPSO, disse o executivo.
Mas a compra do navio, que iria consumir cerca de 500 milhões de dólares, foi cancelada, de acordo com Oddone, pontuando que a empresa optou por afretar a embarcação.
(*Com informações da Reuters.)
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