Movida capta US$160 milhões com BID Invest
A empresa de aluguel de veículos e gestão de frotas Movida (MOVI3) informou nesta segunda-feira que recebeu aprovação para uma linha de crédito de 160 milhões de dólares do BID Invest, braço do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID).
Os recursos serão concedidos em duas tranches com prazo para saque em até dois anos. A primeiro representa 19% do total e tem vencimento final de 10 anos, enquanto a outra representa 81% do total com vencimentos finais de 5 a 7 anos.
As linhas podem ser aplicadas em capital de giro, compra de ativos e projetos ligados à agenda ESG (ambiental, social e governança), como descarbonização e renovação de frota.
Estatal ucraniana é atingida por ciberataque
A empresa estatal de telecomunicações da Ucrânia Ukrtelecom teve interrompido seu serviço de internet nesta segunda-feira após um “poderoso” ataque cibernético, segundo funcionários do governo ucraniano e representantes da empresa.
O incidente é o mais recente ataque de hackers contra serviços de internet ucranianos desde que as forças militares russas invadiram o país no final de fevereiro.
“Hoje, o inimigo lançou um poderoso ataque cibernético contra a infraestrutura de TI da Ukrtelecom”, disse Yurii Shchyhol, presidente do Serviço Estatal de Comunicação Especial e Proteção de Informações da Ucrânia. “O ataque foi repelido. E agora a Ukrtelecom tem a capacidade de começar a restaurar seus serviços aos clientes.”
A NetBlocks, que monitora interrupções do serviço de internet, afirmou ter notado um “colapso de conectividade” com “interrupção contínua e intensificada em escala nacional”.
Um incidente similar ocorreu no início deste mês com a Triolan, empresa de telecomunicações ucraniana menor, segundo a Forbes. Essa empresa sofreu um ataque que redefiniu sistemas internos, resultando na perda de acesso de alguns assinantes.
A Ukrtelecom havia dito mais cedo que havia “dificuldades temporárias com a instalação de novas sessões de internet para os clientes”.
Holanda impõe 10ª multa contra Apple
O órgão de proteção ao consumidor da Holanda impôs nesta segunda-feira a décima multa semanal contra a Apple (AAPL34) por não cumprir ordem que obriga a empresa a permitir que provedores de aplicativos de namoro no país usem métodos de pagamento que não sejam os fornecidos pela própria Apple.
A Autoridade para Consumidores e Mercados (ACM) disse que suas multas contra a empresa agora totalizam 50 milhões de euros (55 milhões de dólares), o máximo que a legislação permite.
O regulador disse que a Apple apresentou uma nova proposta para cumprir a ordem no domingo – uma medida que o órgão de vigilância disse que acolheu, mas que chegou tarde demais para evitar a nova multa.
A prática da Apple de exigir que os desenvolvedores de apps usem seu sistema de pagamento e sejam forçados a pagar comissões de 15% a 30% nas compras de produtos digitais está sob investigação de reguladores e parlamentares em todo o mundo.
Embora o caso holandês se limite a aplicativos de namoro na Holanda, pode abrir um precedente para a empresa norte-americana, que negou irregularidades. A ACM vem aplicando multas semanais contra a empresa na disputa desde janeiro.
A ACM disse nesta segunda-feira que a nova proposta de conformidade da Apple era concreta o suficiente para que seja possível fazer uma conclusão “o mais rápido possível” sobre se a empresa cumpriu a determinação. O órgão disse que considerará a proposta e consultará empresas de aplicativos de namoro, como a Match Group, controladora do Tinder.
Dependendo do resultado, a agência disse que ainda pode impor novas multas periódicas “com penalidades possivelmente mais altas” para incentivar a empresa a cumprir.
Sob novas regras acordadas na semana passada entre a Comissão Europeia, governos e legisladores da União Europeia, a Apple será obrigada a abrir sua App Store para sistemas de pagamentos alternativos assim que a legislação entrar em vigor em outubro.
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