Elon Musk é acusado de insider trading em processo sobre Dogecoin
Elon Musk está sendo acusado de insider trading em uma ação coletiva aberta por investidores que acusam o presidente-executivo da Tesla (TSLA34) de manipulação da criptomoeda Dogecoin, o que lhes custou bilhões de dólares.
Em um processo apresentado na quarta-feira (31) à noite no tribunal federal de Manhattan, investidores disseram que Musk usou publicações no Twitter(TWTR34), pagou influenciadores online, e usou sua aparição em 2021 no programa “Saturday Night Live”, da NBC, e outras “acrobacias publicitárias” para fazer trades lucrativos em detrimento dos investidores por meio de diversas carteiras de Dogecoin controladas por ele ou pela Tesla.
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Investidores disseram que isso incluiu quando Musk vendeu cerca de US$ 124 milhões em Dogecoin em abril, depois de substituir o logotipo do pássaro azul do Twitter pelo logotipo do cachorro Shiba Inu, da Dogecoin, levando a um salto de 30% no preço da criptomoeda.
Uma conduta deliberada de anúncios sensacionalistas, “manipulação de mercado e insider trading” permitiu que Musk lesasse os investidores e promovesse a si mesmo e suas empresas, disse o documento.
Alex Spiro, advogado de Musk e Tesla, se recusou a comentar nesta quinta-feira. O advogado dos investidores não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
Airbnb processa cidade de Nova York por restrições de aluguel de curto prazo
O Airbnb entrou com uma ação contra a cidade de Nova York nesta quinta-feira (1º) por causa de uma nova lei que chamou de “proibição de fato” contra aluguéis de curto prazo, que entrará em vigor em julho, que a empresa diz que limitará o número de pessoas que podem oferecer acomodações para aluguel na cidade.
Os conselhos municipais nos Estados Unidos estão cada vez mais introduzindo decretos para regular aluguéis de curto prazo, o que, em alguns casos, exigirá que os anfitriões obtenham licenças e paguem taxas de registro ou limitem o número de aluguéis de curto prazo nos distritos comerciais.
![Nova York (Foto: Pixabay)](https://investnews.com.br/wp-content/uploads/2023/06/new-york-g6efcea588_1280-1024x686.jpg)
O processo da empresa na Suprema Corte do Estado de Nova York diz que o conselho da cidade de Nova York, por meio de legislação aprovada em 2022, implementou efetivamente “o seu esquema regulatório mais extremo e opressivo até o momento, que funciona como uma proibição de fato contra aluguéis de curto prazo em Nova York”.
O Airbnb, em uma carta aos anfitriões, afirmou que “a presente ação só foi tomada após esgotar todas as opções disponíveis para uma solução sensata com a cidade”.
De acordo com o documento, a lei tornará mais difícil para os anfitriões fazerem negócios, exigindo que eles se registrem no Gabinete de Fiscalização Especial (OSE) da Prefeitura de Nova York e certifiquem-se de que cumprirão “a complexa rede de regulações” referentes a zoneamento, lei de habitação múltipla, código de manutenção de habitação e código de construção.
As revisões das inscrições pelo OSE garantirão que “apenas um número insignificante de anfitriões seja concedido registro”, disse o Airbnb no documento.
O OSE não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Rússia diz que EUA hackearam milhares de telefones da Apple em plano de espionagem
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) disse nesta quinta-feira ter descoberto uma operação de espionagem norte-americana que comprometeu milhares de iPhones por meio de um sofisticado software de vigilância.
O FSB, o principal sucessor da antiga KGB, disse em comunicado que milhares de dispositivos da Apple foram comprometidos, incluindo de assinantes domésticos russos e de diplomatas estrangeiros na Rússia e em países da antiga União Soviética.
![](https://investnews.com.br/wp-content/uploads/2023/06/2023-06-01T203352Z_1_LYNXMPEJ501W6_RTROPTP_4_APPLE-ADVERTISING-1-1024x702.jpg)
“O FSB descobriu uma ação de inteligência dos serviços especiais americanos usando dispositivos móveis da Apple”, disse o órgão em comunicado.
O FSB afirmou que o complô mostrou “estreita cooperação” entre a Apple e a Agência de Segurança Nacional (NSA), órgão dos EUA responsável pela inteligência e segurança criptográfica e de comunicações.
O FSB não forneceu evidências de que a Apple cooperou ou teve conhecimento da campanha de espionagem.
A Kaspersky Lab, com sede em Moscou, afirmou que dezenas de dispositivos de seus funcionários foram comprometidos na operação.
A Apple, em comunicado, negou a acusação. A empresa afirmou que nunca trabalhou com qualquer governo para inserir um acesso clandestino em qualquer produto, e nunca fará isso.
A NSA não comentou.
A Kaspersky disse, também em comunicado, que nunca trabalhou com nenhum governo para inserir acesso clandestino em qualquer produto da Apple e nunca o fará.
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