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Economia

Ficou sabendo? Oracle amplia parceria com Nvidia; Meta terá de vender Giphy

Meta aceita ordem do Reino Unido para vender a plataforma de imagens animadas Giphy após batalha antitruste; Oracle Cloud amplia parceria com Nvidia para chips.

Crédito: Adobe Stock

Oracle Cloud amplia parceria com Nvidia

A Oracle e a Nvidia anunciaram nesta terça-feira a expansão de uma parceria e adição de dezenas de milhares de chips da Nvidia para impulsionar o trabalho computacional ligado à inteligência artificial (IA) na nuvem da Oracle.

As empresas se recusaram a dizer quanto custará o hardware adicional ou quantos chips estão sendo vendidos, mas disseram que a expansão inclui o A100 da Nvidia e suas unidades de processamento gráfico H100 mais avançadas.

Esses dois chips também foram colocados em uma lista de controle de exportação para a China há mais de um mês. A Nvidia estimou em cerca de 400 milhões de dólares as vendas potenciais para a China que poderiam ser impactadas em suas perspectivas de lucros do terceiro trimestre.

Em agosto, a participação de mercado da Nvidia nos chamados chips aceleradores dentro das seis maiores infraestruturas de nuvens do mundo cresceu para 85%, de acordo com a Jefferies. Os chips que ajudam a acelerar a velocidade da computação incluem GPUs e são usados ​​em trabalhos de IA, dominado pela Nvidia.

Embora muitas startups de chips de IA desafiem a Nvidia, Clay Magouyrk, responsável pela Oracle Cloud Infrastructure, disse que não vê muita abertura para os recém-chegados.

“Se você observar o ritmo em que a Nvidia está inovando a cada 12 a 18 meses, eles lançam uma plataforma que é 10 a 50 vezes melhor. Acredito que para alguém conseguir atacar esse domínio, a Nvidia terá que tropeçar”, disse ele.

Manuvir Das, responsável pela computação corporativa da Nvidia, disse que a parceria com inclui maior cooperação para tornar o software de IA executado com mais eficiência no Oracle Cloud e fornecer mais suporte a clientes.

STF libera transporte público gratuito no 2º turno

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira liberar prefeituras e concessionárias para oferecerem serviço de transporte público de forma gratuita no dia do segundo turno das eleições.

A decisão atende a pedido de esclarecimento feito pelo partido Rede Sustentabilidade, da coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e exime prefeitos e concessionárias de punições eleitorais pela prática.

A Rede alegou no pedido que os altos níveis de abstenção no primeiro turno teriam sido influenciados pela crise econômica, fator com impacto maior entre os eleitores com menor renda. De acordo com as pesquisas, a maioria dos eleitores de baixa renda tende a votar em Lula na disputa contra o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Barroso argumentou na decisão que a gratuidade assegura garantia constitucional do direito de voto, mas afirmou que não poderia tornar o transporte público gratuito obrigatório, como pedia a Rede, porque a mudança precisaria de lei específica e previsão orçamentária.

A decisão também determina a manutenção do transporte público coletivo em níveis normais no dia da eleição e proíbe que municípios que ofereceram o serviço gratuito no primeiro turno voltem atrás na votação de 30 de outubro.

Meta aceita ordem do Reino Unido para vender Giphy após batalha antitruste

O regulador de concorrência do Reino Unido mandou nesta terça-feira a Meta vender a plataforma de imagens animadas Giphy, após um tribunal afirmar que a compra pode prejudicar rivais e remover um potencial concorrente em publicidade.

A Meta disse que aceita o pedido da Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) para desfazer o acordo de 2020.

“Estamos desapontados com a decisão da CMA, mas aceitamos a decisão de hoje como a palavra final sobre o assunto”, disse um porta-voz da Meta em comunicado. “Trabalharemos em estreita colaboração com a CMA no desinvestimento do Giphy.”

A decisão foi a primeira vez que um regulador forçou uma gigante de tecnologia a vender uma empresa já adquirida e sinalizou uma nova determinação de examinar negócios digitais.

O órgão observou que os usuários do Reino Unido procuram 1 bilhão de GIFs por mês no Giphy, e 73% do tempo que passam nas mídias sociais está no Facebook, Instagram e WhatsApp, da Meta.

A empresa recorreu da decisão, mas um tribunal manteve a decisão da CMA em cinco dos seis motivos em junho.

“Este acordo reduz significativamente a concorrência em dois mercados”, disse Stuart McIntosh, presidente de um grupo de investigação independente. “A única maneira de resolver isso é com a venda do Giphy”, acrescentou.

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