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Economia

Ficou sabendo? Renner tem alta de 50% no lucro; investimento da Rumo e mais

Varejista disse que suas vendas foram impactadas pelo clima mais frio.

Lojas Renner tem alta de 50% no lucro no 3° tri, mesmo com efeito do clima nas vendas

Renner
Crédito: Adobe Stock

A Lojas Renner (LREN3) divulgou nesta quinta-feira (3) lucro líquido de R$ 257,9 milhões no terceiro trimestre, alta de 50% em comparação ao mesmo período do ano anterior, ajudada por efeitos tributários e fiscais, enquanto o clima mais frio impactou negativamente as vendas.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 459,5 milhões, crescimento de 5% ante um ano antes.

As vendas medidas pela receita líquida do varejo, que inclui mercadorias, comissões e custos dos marketplace, tiveram alta de 10,3%, para R$ 2,6 bilhões.

O crescimento de vendas em mesmas lojas desacelerou para 7,9%, contra 39,5% no ano anterior.

A empresa disse que suas vendas foram impactadas pelo clima mais frio, tanto no segundo trimestre, onde as temperaturas mais baixas do que a média histórica geraram antecipação de cerca de 5% do volume esperado para julho e setembro, quanto no terceiro trimestre, na transição da coleção primavera-verão.

Para o quarto trimestre, a Renner espera um crescimento similar ao terceiro na comparação com 2019, impulsionado por Black Friday e Natal.

“Esperamos fechar o ano em linha com nossa expectativa: crescimento com ganho de market share, margem bruta e Ebitda total nominal –pré IFRS– em patamares próximos aos de 2019”, disse a Renner em relatório de resultados, citando também maior cautela com o cenário macroeconômico e possível impacto da Copa do Mundo no fluxo às lojas.

Rumo projeta investimento de até R$ 4,5 bi para construir 1° trecho de ferrovia no MT

A Rumo (RAIL3) previu nesta quinta-feira investimentos de entre R$ 4 bilhões e 4,5 bilhões para construção do primeiro trecho de ferrovia no Mato Grosso que ligará o terminal rodoferroviário de Rondonópolis a Cuiabá e Lucas do Rio Verde.

A Rumo disse que seu conselho de administração autorizou o início do trecho, referente ao trecho de 211 km que liga Rondonópolis à cidade de Campo Verde, com expectativa de iniciar a operação no primeiro trimestre de 2026.

A operadora de concessões foi a única a entregar proposta para assumir o projeto, por 45 anos, em concorrência em setembro de 2021. A ferrovia, que interligará importante área produtora de grãos e oleaginosas de Mato Grosso, permitirá a conexão do trecho de Lucas do Rio Verde ao porto de Santos — a Rumo já é operadora do trecho entre Rondonópolis e Santos.

A Rumo também disse que espera capacidade instalada do Terminal de Campo Verde de 10 milhões a 30 milhões de toneladas úteis por ano.

A empresa afirmou que as novas estimativas “substituem integralmente as projeções inicialmente apresentadas para o projeto” em outubro de 2021.

Agência de telecomunicações dos EUA lança departamento espacial

A Comissão Federal de Comunicações (FCC) quer criar um departamento espacial para lidar com cada vez mais lançamentos de satélites e questões políticas, disse a presidente da agência reguladora de telecomunicações dos EUA, Jessica Rosenworcel.

A FCC planeja reestruturar o gabinete internacional em um novo escritório espacial e de assuntos internacionais.

“A indústria de satélites está crescendo a um ritmo recorde, mas aqui em terra nossas estruturas regulatórias para licenciá-los não acompanharam o ritmo”, disse Rosenworcel nesta quinta-feira. Ela afirmou que nos últimos dois anos a agência recebeu pedidos para 64 mil novos satélites e que o investimento privado no espaço em 2021 somou US$ 10 bilhões.

“Ao contrário da primeira era espacial, esta não se limita às proezas das superpotências políticas”, disse ela.

Rosenworcel também observou que em 2021 a FCC viu um aumento de oito vezes nos pedidos para operação de estações terrestres que conectam serviço de satélite fixo, além de pedidos para “novas atividades espaciais, como aterrisadores lunares, rebocadores espaciais que podem implantar outros satélites e redes de antenas espaciais que podem retransmitir comunicações”.

A FCC, acrescentou ela, está “trabalhando para atualizar as regras, aumentar o quadro de pessoal e acelerar o processo de licenciamento de satélites. Também estamos disponibilizando mais espectro para alimentar nossas ambições espaciais.”

Em setembro, a FCC aprovou novas regras para lidar com os riscos crescentes de detritos orbitais da exploração do espaço, diminuindo o tempo de remoção de satélites no fim da vida útil.

A FCC calcula que dos 10 mil satélites lançados desde 1957, mais da metade não está mais funcionando. “Satélites extintos, núcleos de foguetes descartados e outros detritos agora preenchem o ambiente espacial, criando desafios para missões atuais e futuras”, disse a FCC.

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