SÃO PAULO (Reuters) – O Ministério de Minas e Energia habilitou nesta segunda-feira as comercializadoras Bolt Energy e Tradener a importar energia elétrica da Venezuela, em operações que visam reduzir os custos com geração para suprimento de energia ao Estado de Roraima.
O plano do governo brasileiro para importar energia do país vizinho foi retomado no ano passado, com a Âmbar, do grupo J&F, recebendo a primeira autorização para iniciar a operação após o governo ter aprovado as condições de contratação de energia negociadas pela empresa com a Venezuela.
Porém, como mostrou a Reuters, a importação de energia pela Âmbar não chegou a efetivamente ocorrer, já que não foram realizados testes técnicos fundamentais na conexão com a Venezuela para que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pudesse liberar a operação.
Segundo portarias publicadas nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, as comercializadoras Bolt e Tradener poderão importar energia da Venezuela sob a modalidade interruptível por meio da linha de transmissão 230 kV Boa Vista – Santa Elena de Uiarén, que liga os países.
As operações estão sujeitas ainda a autorizações da agência reguladora de energia Aneel, do operador do sistema elétrico ONS e deliberação pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) quanto a preço e volume dos contratos de energia.
(Por Letícia Fucuchima)
Veja também
- Vendas da Black Friday no Brasil superam nível pré-pandemia
- Petrobras inicia contratação de plataformas do projeto Sergipe
- Ultra vai investir R$ 1,2 bilhão em terminal no Porto de Pecém (CE)
- Lula indica trader do Bradesco para diretoria de Política Monetária do BC e ajuda a aliviar tensão do mercado
- IPO da Brazil Potash levanta US$30 mi em NY