O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou a subir 0,62% em junho depois de um avanço de 0,69% no mês anterior com recuo nos preços de grandes commodities.
Apesar da leve desaceleração, o dado divulgado nesta quinta-feira (7) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,59%, e levou o índice a acumular, nos 12 meses até junho, alta de 11,12%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, subiu 0,44% em junho, abaixo da taxa de 0,55% no mês anterior.
“O risco de recessão em grandes economias contribui para o recuo dos preços do milho (de -0,10% para -3,30%), do minério de ferro (de -4,61% para -1,63%) e da soja (de 2,76% para -0,81%)”, explicou André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV.
Para o consumidor a alta dos preços foi mais intensa, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) — que responde por 30% do IGP-DI — aumentando a 0,67% no período, de 0,50% em maio.
Os destaques foram Habitação (-1,37% para 0,43%), Alimentação (0,45% para 1,30%) e Vestuário (1,21% para 1,26%).
A alta do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, desacelerou a 2,14% em junho, de 2,28% em maio.
O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.
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