O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,97% em outubro após recuar 0,95% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (28).
A expectativa em pesquisa da Reuters com analistas era de queda de 0,80%.
Com o resultado de outubro, o índice acumula alta de 5,58% no ano e de 6,52% em 12 meses. Em outubro de 2021, o índice havia subido 0,64% e acumulava alta de 21,73% em 12 meses.
“Combustíveis fósseis e leite explicam a nova queda registrada pela taxa do IGP-M. No âmbito do produtor, os destaques foram óleo Diesel (de -4,82% para -5,67%) e leite in natura (de -6,72% para -7,56%). Já no IPC, os destaques partiram de quedas menos intensas nos preços da gasolina (-3,74%) e do leite tipo longa vida (-8,26%)”, afirma em nota André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,44% em outubro, após queda de 1,27% em setembro. Maior contribuição para a alta foi do subgrupo alimentos in natura, no qual a taxa passou de 2,35% para 6,12%, no mesmo período.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,50% em outubro, após queda de 0,08% em setembro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (-2,93% para -0,96%) e para o item gasolina, que passou de -9,46% em setembro para -3,74% em outubro.
Grupos Educação, Leitura e Recreação (4,47% para 3,15%) e Comunicação (-0,54% para -1,03%) registraram decréscimo nas taxas.
Enquanto isso, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,04% em outubro, ante 0,10% em setembro.
*Com Reuters
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