O Itaú BBA informou nesta terça-feira (28) que reduziu de 8,7% para 7,5% a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação do país.
Segundo as analistas Julia Passabom Luciana Rabelo, a nova projeção incorpora o impacto da redução das alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia e telecomunicações, bem como a retirada do TUST/TUSD da base de cálculo do ICMS e o fim do congelamento do PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final).
Para 2023, a casa manteve expectativa de 5,6% para o IPCA. “Vemos um balanço de riscos para a inflação equilibrada, uma vez que a menor inflação em 2022 pode ter impacto inercial baixista, mas, por outro lado, a piora fiscal traz risco altista via aumento de outros impostos no próximo ano, bem como piora nas expectativas de inflação”, escreveram.
Veja também
- Índice favorito do Fed, PCE sobe moderadamente em junho
- PIB dos EUA cresce acima do esperado e inflação desacelera; como ficam os juros?
- Transporte marítimo apertado reascende temor de inflação global
- FMI alerta para risco de juros altos por mais tempo ainda
- Preços ao consumidor dos EUA têm queda inesperada em junho