Uma eleição presidencial muito acirrada é o cenário mais provável no momento para a Kairós Capital, podendo abrir margem para um “‘terceiro turno’, onde um dos lados não aceita a apuração oficial e a confusão estaria formada, trazendo muita volatilidade aos ativos de risco”, disse a gestora.
Os ativos brasileiros estão premiados, mas a visibilidade em relação à eleição e ao que seria um próximo governo é muito baixa, na avaliação da Kairós. Isso sugere que o “mais apropriado é mantermos baixo o risco alocado em ativos domésticos”, disse o fundo, em nota a cotistas.
“Um governo Lula seria um governo com maior preponderância do estado como indutor da economia e mais impostos, assim como cremos que um governo Bolsonaro seria de mais liberdade econômica e de menos impostos”, segundo a gestora.
Teto de gastos
A Kairós também avalia que os governos do incumbente Jair Bolsonaro ou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a partir de 2023 irão mudar o teto de gastos. “Teremos (com sorte) uma nova âncora fiscal e na margem a situação fiscal deverá piorar, só não sabemos a intensidade disso.”
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