Milei enfrenta uma votação crucial nas eleições de meio de mandato no domingo (26), que pode determinar o destino de suas reformas.
O presidente da Argentina também fará um discurso para CEOs latino-americanos em um evento organizado pelo banco de Wall Street.
O JPMorgan não quis comentar e o escritório de Milei não respondeu ao pedido de entrevista.
O presidente da Argentina tem tentado evitar uma desvalorização do peso, enquanto os argentinos buscam abrigo em moeda forte antes das eleições.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, prometeu seu total apoio, assinando uma linha de swap de US$ 20 bilhões com o banco central argentino e trabalhando para obter financiamento do setor privado no mesmo valor.
O JPMorgan e o Citigroup atuaram no mercado à vista de câmbio da Argentina na quarta-feira, quando o peso interrompeu uma sequência de cinco dias de perdas com o apoio dos EUA.
“O Tesouro vendeu cerca de US$ 400 milhões para sustentar a moeda local”, disse o ministro da Economia, Luis Caputo, à emissora LN+ na quinta-feira, confirmando uma reportagem anterior da Bloomberg.
Dimon está visitando a capital argentina como parte de reuniões de alto nível organizadas bem antes do pânico do mercado que tomou conta da Argentina. O CEO do JPMorgan se reúne regularmente com líderes mundiais quando visita seus países, e o banco anunciou há alguns meses que expandirá sua presença e seu quadro de funcionários em Buenos Aires.