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Economia

Minério de ferro cai com humor piorado por dados econômicos na China

Contrato de minério de ferro mais negociado, para entrega em janeiro do próximo ano, na Dalian Commodity Exchange encerrou as negociações com queda de 2,9%, a 707,50 iuanes (104,64 dólares) a tonelada.

Os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian e Cingapura caíram nesta segunda-feira (15) em meio a uma série de indicadores econômicos decepcionantes e ondas de calor na China, enquanto um corte surpresa na taxa de juros pelo banco central do país amenizou o pessimismo dos traders.

O contrato de minério de ferro mais negociado, para entrega em janeiro do próximo ano, na Dalian Commodity Exchange encerrou as negociações com queda de 2,9%, a 707,50 iuanes (104,64 dólares) a tonelada.

Na Bolsa de Cingapura, o contrato de setembro do ingrediente siderúrgico caiu 3,1%, para 107 dólares a tonelada.

A economia da China, maior produtora mundial de aço, desacelerou inesperadamente em julho, com a produção industrial e as vendas no varejo abaixo das previsões, apontando para uma recuperação instável, já que Pequim não mostra sinais de afrouxar sua política de Covid-zero.

Os dados sombrios também refletiram o impacto de uma crise envolvendo os incorporadores imobiliários da China, com produtores de aço reduzindo a produção em julho em meio à fraca demanda, e o investimento imobiliário em janeiro-julho caindo no ritmo mais rápido desde março de 2020.

Os preços das casas novas em julho também não foram inspiradores.

E as chances de uma recuperação na atividade este mês pareciam pequenas com o calor extremo sendo sentido em várias regiões da China.

As “temperaturas perigosamente e historicamente altas … causarão estragos na atividade econômica”, disse Atilla Widnell, diretor administrativo da Navigate Commodities.

Para apoiar a economia em dificuldades, o banco central da China cortou inesperadamente na segunda-feira a taxa de juros pela segunda vez este ano.

minério de ferro
Desembarque de minério de ferro no porto de Lianyungang, China 27/10/2019 REUTERS/Stringer

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