A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta segunda-feira (13) que o governo precisa fazer “o dever de casa” para a economia decolar e criticou o que chamou de gastos desnecessários, acrescentando ter como missão evitar turbulências e identificar melhores rotas e caminhos para garantir previsibilidade e estabilidade.
Segundo a ministra, o déficit fiscal brasileiro é insustentável e impede um crescimento econômico duradouro.
Tebet acrescentou, durante discurso em evento da Amcham Brasil, que o governo vai trabalhar na revisão de gastos porque tem responsabilidade. Ela voltou a dizer que pode ter sido chamada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo por ter “visão um pouco diferente” de outros integrantes da equipe econômica.
Segundo a ministra, o país precisa parar de “enxugar gelo” e gastar sem saber onde quer chegar. Ela defendeu um plano plurianual participativo que coloque todos os brasileiros no Orçamento e com objetivos de crescimento sustentável.
Tebet disse que é preciso avaliar as políticas públicas e evitar “gastos desnecessários”, destacando que pior do que não gastar é gastar mal.
Veja também
- Governo mantém previsão de ‘déficit zero’, mas não convence
- Governo vê déficit fiscal de R$9,3 bi em 2024 e deve bloquear R$2,9 bi em despesas de ministérios
- Governo deve bloquear R$5 bi de ministérios para compensar gastos acima do esperado, dizem fontes
- Lula preocupa investidor com pressão para estimular crescimento
- Proposta para precatórios é ‘contabilidade criativa’, dizem especialistas
