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Finanças

Ação do Credit Suisse sobe com possível oferta do State Street

Papéis fecharam em alta de 3,8% após reportagem revelar planos de uma oferta pelo banco suíço.

Credit Suisse/Reuters
Agência do Credit Suisse em Berna, Suíça 28/10/2020 REUTERS/Arnd Wiegmann

As ações do Credit Suisse avançaram nesta quarta-feira (8), com operadores do mercado citando reportagem do Inside Paradeplatz de que o State Street planeja fazer uma oferta de aquisição para banco suíço, embora alguns na indústria duvidem sobre a possibilidade.

As ações do Credit Suisse fecharam em alta de 3,8% em Zurique após saltarem mais cedo na sequência da publicação do blog financeiro suíço. O mercado de ações europeu mais amplo caiu 0,7%.

As ações caíram perto de seu nível mais baixo em mais de 20 anos antes da sessão, depois que o banco alertou sobre um provável prejuízo no segundo trimestre.

Nos Estados Unidos, as ações do State Street caíram cerca de 5,5%, com desempenho inferior ao do mercado mais amplo.

Citando uma fonte não identificada, o Inside Paradeplatz disse que o State Street ofereceria 9 francos suíços por ação, um prêmio de mais de 30% sobre o preço de fechamento de terça-feira. Isso avaliaria o Credit Suisse em 23 bilhões de francos (US$ 23,6 bilhões).

“Não vamos comentar”, disse o State Street em comunicado. “Estamos focados em nossa aquisição pendente da área de serviços a investidores da Brown Brothers Harriman”. O Credit Suisse não se manifestou.

“Eu encontro dificuldade para entender por que o State Street seria comprador de uma franquia global de banco de investimento de serviço completo”, disse Michael Brown, analista da Keefe, Bruyette & Woods. “Ele se estende além de sua competência principal como uma empresa de gestão de ativos.”

O State Street anunciou em setembro passado acordo para comprar a área de serviços ao investidor do banco de investimentos Brown Brothers Harriman & Co por US$ 3,5 bilhões em dinheiro, em uma estratégia para ser o maior banco de custódias do mundo.

Os analistas da Jefferies escreveram que viam uma combinação da empresa com o Credit Suisse como “altamente improvável” e citaram a transação pendente do State Street com a Brown Brothers Harriman, além dos desafios jurídicos e comerciais do banco suíço.

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