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Finanças

Acionistas da Alupar vão receber quatro ações para cada 100 em carteira

Operação se refere ao aumento de capital da empresa. Com novos papéis em circulação, empresa prevê aumentar liquidez das ações.

A empresa de energia Alupar (ALUP3) informou na noite desta segunda-feira (17) que os acionistas aprovaram em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) o aumento do capital social no valor de R$ 328,787 milhões.

A companhia irá emitir 35.164.450 novas ações – sendo 23.878.239 ações ordinárias e 11.286.211 preferenciais – que serão destinadas aos investidores de units (que contempla ações ordinárias e preferenciais) da companhia na proporção de 4 novas ações para cada 100 papéis em carteira. Com novos papéis em circulação, empresa prevê aumentar a liquidez das ações.

A data de corte para receber as ações será nesta segunda-feira. As ações e units serão liberadas para negociação sem direito à bonificação a partir de 18 de abril de 2023. Os novos papéis serão incluídos na posição dos acionistas em 24 de abril de 2023.

A empresa esclareceu que as ações ordinárias e preferenciais emitidas não darão direito aos dividendos declarados na AGOE desta segunda-feira no montante de R$ 421,973 milhões, que corresponde a R$ 0,48 por ação ordinária e preferencial, e R$1,44 por unit.

Como vai funcionar?

A bonificação será efetuada sempre em números inteiros. Portanto, aos acionistas que desejarem transferir frações de ações oriundas da bonificação, a empresa estabeleceu o período entre 25 de abril de 2023 e 25 de maio de 2023. Após esse período, eventuais sobras das frações de ações serão separadas, agrupadas em números inteiros e vendidas na B3.

O valor líquido da venda será disponibilizado aos acionistas que eram proprietários das ações anteriormente à bonificação, mas a data ainda não foi informada.

O valor por ação será de R$ 9,35, independentemente da espécie, ou R$ 28,05 por unit (uma ação ordinária e duas ações preferenciais).

A Alupar informou que o aumento de capital tem por objetivo atender a obrigação legal imposta pelo artigo 199 da Lei das Sociedades por Ações, considerando que o saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não podem ultrapassar o capital social.

A companhia mencionou ainda que a operação irá aumentar a liquidez das ações em decorrência do ajuste do valor de sua cotação no mercado “uma vez que a negociação a um patamar mais acessível combinada com uma maior quantidade de ações em circulação gera, potencialmente, mais negócios e maior volume financeiro, o que resulta em criação de valor aos acionistas”, destacou.


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