Letreiro "BlackRock" em uma fachada de vidro com luzes amareladas ao fundo.
BlackRock headquarters in New York, US

Os ativos sob gestão da BlackRock atingiram um recorde pelo terceiro trimestre consecutivo. O crescimento foi ajudado pelo aumento dos fluxos de entrada de recursos em fundos negociados em bolsa e por uma forte recuperação das ações que impulsionaram o valor dos investimentos de seus clientes.

Os índices de referência mais amplos do mercado acionário terminaram em alta no terceiro trimestre, com o S&P 500 ganhando 5,4%, enquanto o índice MSCI de ações em todo o mundo subiu 6,2%.

Os ativos gerenciados pela BlackRock subiram para US$ 11,48 trilhões no terceiro trimestre, acima dos US$ 9,10 trilhões do ano anterior e dos US$ 10,65 trilhões do segundo trimestre.

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O maior gestor de ativos do mundo registrou US$ 160 bilhões em fluxos líquidos de longo prazo no terceiro trimestre. O total de fluxos líquidos atingiu um recorde trimestral de US$ 221,18 bilhões, acima dos US$ 2,57 bilhões registrados há um ano.

A maioria dos fluxos de entrada foi capturada por ETFs, com US$ 97,41 bilhões. Enquanto isso, os clientes depositaram US$ 62,74 bilhões nos produtos de renda fixa da BlackRock.

O Federal Reserve, o banco central americano, finalmente deu início ao seu tão esperado ciclo de flexibilização monetária no período e os gestores de ativos estão prontos para se beneficiar, já que as enorme acúmulo de liquidez que estava à margem do processo está sendo transferido para ativos mais arriscados.

O lucro líquido da BlackRock aumentou para US$ 1,63 bilhão, ou US$ 10,90 por ação, nos três meses encerrados em 30 de setembro, em comparação com US$ 1,60 bilhão, ou US$ 10,66 por papel, um ano antes.