Enquanto temores de recessão, inflação e juros mais altos têm mantido o mercado internacional aos trancos e barrancos, a bolsa brasileira segue atraindo investidores do mundo todo.
Nunca na história entrou tanto capital externo na B3 como neste ano. O ingresso de capital somente entre janeiro e o início de outubro foi de mais de 100 bilhões de reais, o que é dobro do que entrou no ano passado, quando o saldo entre a compra e venda por investidor estrangeiro ficou em 41,5 bilhões de reais.
O detalhe é que, sem considerar as ofertas de ações de 2021, como IPOs e Follow-ons, os investidores estrangeiros mais venderam do que compraram bolsa brasileira no ano passado. E por essa ótica, o saldo também ficou negativo nos anos de 2020, 2019 e 2018.
Alguns fatores tem colocado o Brasil no topo da lista de onde investir e a concentração de commodities é um deles. Juros alto e inflação menor do que a americana e europeia é outro. E estes são pontos que refletem no bom desempenho da bolsa brasileira até então.
Veja neste Cafeína onde os investidores estrangeiros vem apostando na bolsa brasileira e quanto ela está de fato barata em relação a anos anteriores.
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