O bitcoin (BTC) esfriou o rali durante o fim de semana chegando a ficar abaixo de US$ 107 mil depois de bater uma nova máxima próxima de US$ 112 mil na quinta-feira (22). Nesta segunda-feira (26), a maior criptomoeda do mundo retoma os ganhos, mas se mantém mais distante do recorde, operando em torno de US$ 109 mil, em um dia de valorização para praticamente todo mercado de criptomoedas.

Na sexta, além de uma correção natural vinda de muitas semanas de alta para o bitcoin, o cenário macroeconômico voltou a pesar após o presidente Donald Trump descartar um possível acordo comercial com a União Europeia e afirmar que iria implementar uma tarifa de 50% ao bloco.

Na noite de ontem, porém, Trump voltou atrás e adiou até 9 de julho a implementação de novas tarifas ao bloco europeu. Mesmo assim, toda essa movimentação foi suficiente para elevar o clima de insegurança e manter os investidores cautelosos, no aguardo de novidades antes de tomarem decisões.

Às 9h, esse era o desempenho das principais criptomoedas do mercado:

Bitcoin (BTC): +2,37%, US$ 109.852

Ethereum (ETH): +2,84%, US$ 2.569

XRP (XRP): +1,86%, US$ 2,33

BNB (BNB): +1,85%, US$ 674,24

Solana (SOL): +3,43%, US$ 177,90

Dogecoin (DOGE): +3,12%, US$ 0,2262

Outros destaques do dia

Hyperliquid (HYPE): +6,88%, US$ 38,67

Uniswap (UNI): +10,15%, US$ 6,59

Principais notícias do mercado cripto

Governo brasileiro zera imposto para equipamentos de mineração de bitcoin: O governo brasileiro publicou semana passada uma resolução zerando a alíquota do imposto de importação para alguns equipamentos usados na mineração de criptomoedas, segundo o site Cointelegraph. Entre os itens estão tipos específicos de servidores, unidades funcionais e containers usados no processo de mineração.

Bancos se unem e planejam lançar stablecoin: Os maiores bancos dos EUA estão analisando a possibilidade de se unirem para emitir uma stablecoin conjunta para combater a crescente concorrência do setor de criptomoedas. As conversas até o momento envolveram empresas como JPMorgan Chase, Bank of America, Citigroup, Wells Fargo e outros grandes bancos comerciais, segundo o The Wall Street Journal.