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Ontem, 20 de agosto, a Cogna divulgou os dados do seu balanço referente ao segundo trimestre de 2020. Como esperado, os números foram negativos: a receita líquida caiu 21%, o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi negativo em R$ 139,5 milhões e a linha final da demostração de resultado do execício somou um prejuízo líquido de R$ 454,7 milhões.
Dentre os principais pontos destacados pela companhia:
- Com a pandemia da covid-19, a Cogna sofreu com queda de receita e aumento de despesas;
- A receita foi impactada, principalmente, pela redução na base de alunos e do ticket médio dos cursos na Kroton, além do estorno de receitas referente à antecipação de pedidos de material didático da escola Saber;
- As despesas operacionais subiram 55%, para R$ 1,3 bilhão, com as despesas de vendas avançando 77%;
- A provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) subiu com a piora significativa nos pagamentos em atraso na Kroton, aumentando os prazos médios da carteira de recebíveis.
Análise Técnica: Desde a sua mínima aos R$ 3,57 em 02 de abril, COGN3 iniciou um forte processo de recuperação no qual chegou a uma valorização em torno de 170%, até o dia 21 de julho, se aproximando novamente dos R$ 10,00.
Desde então, as ações da Cogna tem passado por dias de grande volatilidade, interrompendo o movimento de alta ao romper para baixo de R$ 8,00 em 27 de julho, entrando em tendência de baixa e caindo até o atual nível de R$ 6,50. A segunda confirmação da tendência de baixa veio através das médias móveis curtas (9 e 21 períodos) que cruzaram para cima do gráfico de preço da COGN3.
A nossa sugestão é de não comprar COGN3, até que a tendência atual de queda fique mais estável e as ações comecem a dar sinais de recuperação.
No curto prazo, ao voltar a ser cotada acima de R$ 7,50, seria um importante sinal de recuperação e demonstraria um apetite maior dos investidores pelos papéis da companhia.
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.