O dólar fechou em forte alta frente ao real, após chegar a superar a marca de R$ 5,51 nesta segunda-feira (11) – o maior patamar desde novembro. A moeda emendou a quarta alta consecutiva, puxada pela realização de lucros no mercado externo em meio a mais incertezas sobre os rumos da pandemia e a aumento nas taxas de juros de títulos.
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O dólar subiu 1,60%, a R$ 5,5036 na venda – após chegar a mais de R$ 5,51 na máxima do dia. É o maior patamar de fechamento desde 5 de novembro, quando encerrou em R$ 5,54.
Em quatro pregões seguidos de alta, a cotação acumulou ganhos de 4,54%. Desde 10 de dezembro, quando bateu uma mínima em seis meses (5,0417 reais), a moeda salta 9,16% e, apenas em 2021, ganha 6,01%.
O Banco Central interveio no câmbio nesta segunda-feira ao vender 500 milhões de dólares por volta de 13h40 para dar liquidez ao mercado. As compras diminuíram num primeiro momento, mas depois voltaram a ganhar tração.
Dia de correção
O dia foi de correção em vários ativos de risco, como bolsas, moedas emergentes e petróleo, depois de uma escalada recente que levou as duas primeiras classes de ativos a patamares recordes.
“Após uma primeira semana do ano de forte valorização, a sessão desta segunda-feira é de queda para as principais bolsas internacionais. Além de um movimento natural de realização, investidores monitoram a aceleração dos casos de coronavírus e a reta final do governo Trump”, disse o BTG Pactual digital.
O número global de casos de covid-19 ultrapassou 90 milhões, segundo contagem da Reuters, com os Estados Unidos contabilizando recordes de mortes diárias e variantes descobertas inicialmente no Reino Unido e na África do Sul se espalhando rapidamente.
(*Com informações da Reuters)