Os ativos de grandes empresas brasileiras negociadas no exterior reagem negativamente após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) divulgar um comunicado considerado duro pelo mercado.
Os papéis do MSCI Brazil ETF (EWZ), principal ETF (fundo de gestão passiva) atrelado à B3 negociados no pré-market na Bolsa de Nova York registravam queda de -0,75%, às 9h17 (de Brasília).
O Ibovespa futuro também caia em igual período. O índice futuro com vencimento em agosto operava com queda de 0,69%, a 121.870 pontos.
Em linhas gerais, o comunicado foi menos duro que o da reunião anterior, de maio, quando o BC ainda citava a possibilidade de novas altas da Selic, mas foi mais duro que o precificado pelo mercado nas últimas semanas, ao não deixar claro que o processo de cortes começará de fato em agosto ou se ficará para setembro.
Juros futuros
Como a curva de juros a termo já estava bem precificada para corte em agosto, as taxas com vencimento em julho de 2023 subiam 0,0008% às 9h52 nesta quinta-feira (22).
Já as taxas com vencimento em julho de 2024 subiam 0,045% em igual período.
A expectativa é que a curva desincline um pouco com a alta das taxas na ponta curta, ainda que na longa os impactos do comunicado sejam reduzidos.
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