Até a última segunda-feira (12), o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) havia pago um total de R$ 2,03 bilhões a 46,5 mil (86%) dos 54 mil credores das BRK Financeira e Portocred, financeiras liquidadas extrajudicialmente em fevereiro pelo Banco Central.

Até a mesma data, cerca de 17,6% dos depositantes e investidores com depósitos elegíveis ainda não tinham iniciado o processo de solicitação do pagamento pelo aplicativo da instituição.

A expectativa é que o FGC pague aproximadamente R$ 2,2 bilhões em garantias.

Segundo o FGC, a BRK Financeira tem base estimada de 42 mil credores, que somam R$ 1,7 bilhão, já Portocred Financeira tem base de 12 mil credores, no total de R$ 521 milhões.

Passo a passo para se cadastrar no FGC

Como funciona o FGC?

O FGC garante até R$ 250 mil por conta, CPF ou CNPJ. Em caso de conta conjunta, a garantia é limitada a R$ 250 mil para a conta. Essa garantia inclui tanto o investimento realizado como os juros acumulados até a data em que o Banco Central decreta a liquidação. Existe ainda o teto da garantia de R$ 1 milhão a cada 4 anos, na hipótese de haver mais de uma instituição financeira com o regime especial decretado neste período.

Atualmente existem 242 instituições associadas ao FGC. Conforme determina o Conselho Monetário Nacional (CMN), a associação ao Fundo é compulsória para instituições financeiras de diferentes finalidades, como grandes bancos de varejo, bancos de investimento, sociedades de crédito, entre outras.

As instituições financeiras associadas ao FGC contribuem mensalmente com 0,01% do total dos recursos que estão aplicados nos produtos elegíveis à cobertura pelo FGC. Significa que para um CDB de R$ 100, por exemplo, 1 centavo é destinado ao fundo.