Gisele Bündchen, seu ex-marido e astro do futebol americano Tom Brady, e o proprietário bilionário do New England Patriots, Robert Kraft, estão entre os investidores que devem ver suas ações da FTX virarem pó.
Brady, que ajudou a promover a bolsa cripto falida, possui mais de 1,1 milhão de ações ordinárias da FTX Trading, mostram documentos do processo de falências da plataforma digital. Bündchen tem mais de 680.000 ações da mesma entidade.
A KPC Venture Capital, vinculada ao Kraft Grupo, detém mais de 110.000 ações preferenciais de Série B da FTX Trading, de acordo com os documentos judiciais.
A empresa do dono do Patriots também possui 479.000 ações ordinárias Classe A e 43.545 ações preferenciais da Série A da West Realm Shires, que também faz parte da complexa estrutura de capital da FTX como entidade controladora da FTX Marketplace nos EUA.
O valor dos investimentos não pôde ser avaliado imediatamente, mas é presumível que seja praticamente zero.
Acionistas de empresas falidas raramente recuperam seu dinheiro porque a lei doe EUA exige que os credores sejam reembolsados em ordem de prioridade, e os acionistas são os últimos da fila, abaixo dos clientes e fornecedores de uma empresa.
“No final das contas, não vamos conseguir recuperar todas as perdas”, disse no mês passado John J. Ray III, que administra a massa falida da FTX.
Representantes de Brady e do Kraft Group não responderam imediatamente a pedidos de comentários.
Um grupo da elite de Wall Street e do Vale do Silício também ficou preso com ações da FTX, incluindo a Tiger Global Management, o Ontario Teachers’ Pension Plan e a Sequoia Capital, de acordo com o documento.
Por volta dessa época, no ano passado, a FTX Trading levantou US$ 400 milhões em uma captação que avaliou a empresa em US$ 32 bilhões.
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