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Finanças

Hashdex levanta R$ 135 milhões para consolidar e internacionalizar portfólio

De olho na internacionalização, companhia vai triplicar número de funcionários passando de 25 a quase 100 colaboradores.

Foto: Divulgação/Cauê Diniz

Após ter lançado o 1º ETF de criptomoedas do Brasil, o HASH11, a gestora Hashdex já está de olho em oportunidades de consolidar e expandir o seu portfólio.

Nesta quarta-feira (12), a Hashdex recebeu um aporte de R$ 135 milhões em uma rodada de investimentos serie A. Segundo a gestora estes recursos serão destinados para consolidar a Hashdex como líder do segmento de criptomoedas no Brasil e iniciar a sua estratégia de internacionalização, testando o mesmo modelo em outros países com demanda de criptoativos.

Para que esta internacionalização ocorra, a expectativa é triplicar o time de profissionais, atualmente a equipe da gestora tem 25 profissionais e a expectativa é chegar a 75 ou 100 funcionários.

Roberta Antunes, chefe de expansão da Hashdex, comentou ao InvestNews que para conseguir escalar os produtos da gestora a nível internacional, democratizando o acesso às criptomoedas de forma simples, segura e regulada será necessário a contratação de mais pessoas que tenham interesse em trabalhar na área de blockchain, criptomoedas e mercado financeiro. “Temos vagas em todas as áreas da empresa e em diversas partes do mundo, desde o financeiro, marketing, operações, gestão, tecnologia e People, e também em diversos níveis”, apontou.

A rodada de investimentos foi liderada pela Valor Capital – fundo de venture capital que investe nos mercados de tecnologia brasileiro e americano e conta com outras empresas de ativos digitais e blockchain no portfólio – e atraiu o SoftBank, Coinbase Venture e o braço de investimentos do Grupo Globo, a Globo Ventures.

Também participaram os fundos Igah, Alexia, Fuse, Endeavour Scale Up Ventures e Norte Ventures, além do Canary, que já era investidor da empresa.

Entre os planos também está dobrar os ativos sob gestão. Atualmente a Hashdex tem cinco fundos e 2 ETFs, e é responsável pela gestão de mais de R$ 3,5 bilhões. A gestora também tem mais de 150 mil investidores.

A taxa de administração dos fundos é a principal fonte de receita da gestora e varia entre 1,3% e 1,5% ao ano. Apenas um dos fundos cobra taxa de performance.

Em fevereiro deste ano, a Hashdex listou o primeiro ETF de criptomoedas do mundo na Bermuda Stock Exchange (BSX). O ETF replica o Nasdaq Crypto Index (NCI), um índice co-desenvolvido pela gestora brasileira e pela bolsa de valores americana.

E em abril, lançou o primeiro ETF de criptomoedas na B3, que também replica o NCI, o HASH11 captou R$ 600 milhões na sua oferta inicial, e uma semana depois já somava mais de R$ 1 bilhão em patrimônio, figurando entre os três maiores ETFs da bolsa.

Segundo o CEO da Hashdex, Marcelo Sampaio a gestora teve um papel importante no amadurecimento da regulação do setor de criptoativos e esta nova rodada comprova a credibilidade que esta construiu no mercado. “Hoje investidores de todo o mundo têm acesso a soluções simplificadas de investimento”, afirmou.

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