O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, encerrou em queda nesta segunda-feira (25), com investidores repercutindo preocupações da desaceleração econômica na China devido ao lockdown ocasionado pelo aumento de casos de infectados pelo coronavírus. Já o dólar voltou a registrar firme alta contra o real, fechando no maior patamar em mais de um mês.

No dia, o Ibovespa caiu 0,35%, aos 110.684 pontos. Na mínima do dia, caiu a 109.222 pontos. Já o dólar avançou 1,44%, negociado a R$ 4,8755. Mais cedo, a moeda norte-americana chegou a R$ 4,9486 na máxima do dia.

O contrato de minério de ferro mais negociado na Dalian Commodity Exchange da China recuou 10,7%, para 795 iuanes (US$ 121,36) a tonelada, o menor preço de fechamento desde 23 de março. A queda no preço do minério influenciou a baixa nas ações da Vale (VALE3), que chegaram a cair 1,7%, impactando também o Ibovespa.

petróleo começou a semana em queda, os futuros de West Texas Intermediate chegaram a cair mais de 6%, para abaixo de US$ 96 por barril, em meio a uma liquidação de ações e de outras commodities. O aumento dos casos de coronavírus em Pequim provocou nervosismo sobre um cenário sem precedentes de confinamento na capital.

Bolsas mundiais

Wall street

O índice de tecnologia Nasdaq encerrou em forte alta nesta segunda-feira, com ações de crescimento em um rali de fim de pregão depois que o Twitter (TWTR34) concordou em ser comprado pelo bilionário Elon Musk.

As ações da rede social deram um salto após a empresa anunciar que Musk a compraria em um acordo que transferirá o controle do serviço de microblog para a pessoa mais rica do mundo.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,60%, para 4.297,32 pontos. O Nasdaq avançou 1,30%, para 13.006,28 pontos. O Dow Jones subiu 0,74%, para 34.063,20 pontos.

Europa

À medida que investidores buscaram a segurança dos títulos, o índice STOXX 600 caiu 1,8%, fechando em seu menor nível desde meados de março.

Setores expostos à China, como mineração, petróleo/gás e luxo, ficaram entre os maiores declínios, à medida que aumentaram temores de que Pequim esteja prestes a se juntar a Xangai em bloqueios relacionados à pandemia.

As ações francesas tiveram desempenho melhor que o índice STOXX 600 ao longo das últimas duas semanas, depois que pesquisas colocaram Macron na liderança da corrida presencial, embora sua plataforma econômica agora dependa das eleições parlamentares em junho.

Ásia e Pacífico

O mercado acionário da China registrou nesta segunda-feira a maior queda desde fevereiro de 2020, quando a pandemia provocou fortes vendas, devido às preocupações com o surto de Covid-19 no país e temores em relação às restrições adotadas na capital, Pequim.

*Com informações da Reuters.

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