O principal índice da bolsa, o Ibovespa, brasileira subiu no fim da volátil sessão desta quinta-feira (28), com apoio de Wall Street e de empresas locais como Vale (VALE3), além de Petrobras (PETR3, PETR4) e Embraer (EMBR3).
Já o dólar fechou na maior queda em mais de uma semana na sessão do dia e mais abaixo de R$ 5, com a moeda brasileira entre os melhores desempenhos globais após mais cedo tocar mínimas desde meados de março.
No dia, o Ibovespa avançou 0,52%, aos 109.918 pontos, com máxima no dia de de 109.918 pontos. O dólar caiu 0,53%, negociado a R$ 4,9414, com máxima no dia de R$ 5,044.
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- Cotação do dólar hoje
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Uma bateria de dados macroeconômicos no Brasil, de arrecadação a indicador de preços, também movimentou a sessão. Destaque para a alta de 1,41% do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), da FGV, em abril, abaixo da escalada de 1,7% esperada pelo mercado, segundo pesquisa da Reuters, e desaceleração ante avanço de 1,74% em março.
Os números vieram após outro dado-chave de inflação doméstico, o IPCA-15, vir abaixo do esperado na véspera, mas ainda em patamar considerado bem elevado por analistas. O mercado avaliava a influência de preços mais altos na extensão do ciclo de aperto monetário pelo Banco Central para além de uma majoritariamente aguardada elevação em 1 ponto percentual na Selic semana que vem.
Nos Estados Unidos, o destaque do dia foi a divulgação do PIB, que caiu a taxa anualizada de 1,4% no primeiro trimestre, contra expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 1,1%.
Bolsas mundiais
Wall Street
Wall Street encerrou em alta acentuada nesta quinta-feira, depois que um forte relatório trimestral da Meta Platforms impulsionou as combalidas ações de tecnologia e de crescimento e compensou preocupações com a contração da economia dos Estados Unidos no primeiro trimestre.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 2,54%, para 4.290,03 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 3,14%, para 12.880,90. O Dow Jones subiu 1,86%, para 33.920,08 pontos.
Europa
As ações europeias se afastaram ainda mais de mínimas em seis semanas atingidas na última sessão, após resultados acima das previsões de companhias como a empresa de energia TotalEnergies e a montadora Volvo Car ajudarem a deixar de lado preocupações com a desaceleração do crescimento econômico global.
- Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,13%, a 7.509,19 pontos.
- Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,35%, a 13.979,84 pontos.
- Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,98%, a 6.508,14 pontos.
- Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,95%, a 24.055,56 pontos.
- Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,41%, a 8.512,20 pontos.
- Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,78%, a 5.932,30 pontos.
Ásia e Pacífico
As ações da China fecharam em alta nesta quinta-feira depois que o primeiro-ministro, Li Keqiang prometeu estabilizar o emprego e reavivar as cadeias de abastecimento, enquanto uma nova queda no número de casos diários de Covid-19 indica que o pior pode ter acabado, alimentando as expectativas de estímulo.
Os operadores observavam de perto se Pequim pode deter com sucesso um surto grave e evitar um lockdown semelhante ao de Xangai, já que a capital fechou alguns espaços públicos e realizou três rodadas de testes em massa esta semana em vários distritos.
Para criar mais empregos, a China promoverá o desenvolvimento saudável de sua economia, de acordo com uma reunião do Conselho de Estado presidida pelo premiê.
- Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,75%, a 26.847 pontos.
- Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 1,65%, a 20.276 pontos.
- Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,58%, a 2.975 pontos.
- O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,66%, a 3.921 pontos.
- Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,08%, a 2.667 pontos.
- Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,71%, a 16.419 pontos.
- Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,43%, a 3.335 pontos.
- Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,32%, a 7.356 pontos.
*Com informações da Reuters.
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