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Finanças

Ibovespa fecha em queda com pressão externa e expectativa de eleição; dólar sobe

Dia foi marcado por temores de recessão em meio ao aperto global da política monetária.

O Ibovespa encerrou em queda nesta quinta-feira (29) diante dos temores de recessão econômica, que vêm do aperto global da política monetária, além da cautela com a aproximação do primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil. O dólar, por sua vez, foi beneficiado pelo clima e terminou em alta e no maior patamar de encerramento em dois meses.

No dia, o Ibovespa recuou 0,73%, aos 107.664 pontos. Já o dólar subia 0,87%, negociado a R$ 5,3950.

Leandro Petrokas, Diretor de Research e sócio da Quantzed, explica que o dia foi de aversão ao risco e pessimismo por todo o mundo. “Nós tivemos um dia de ‘risk off’ mundo afora, com bolsas caindo. Muitas vezes, nesse cenário, o investidor estrangeiro vende bolsa e compra dólar para dar saída do capital dele”, pontua.

Bolsas Mundiais

Wall Street

Wall Street encerrou em queda acentuada nesta quinta-feira, por temores de que a luta implacável do Federal Reserve contra a inflação possa prejudicar a economia norte-americana e com investidores preocupados com um tumulto nos mercados globais de moeda e dívida.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 2,09%, para 3.641,21 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 2,83%, para 10.738,39 pontos. O Dow Jones caiu 1,53%, para 29.228,55 pontos.

Europa

As ações europeias caíram, depois que o alívio causado pelo plano de compra de títulos do Banco da Inglaterra para acalmar os mercados em dificuldades perdeu força, enquanto dados ruins de inflação da Alemanha alimentaram temores sobre saltos de preços e movimentos agressivos pelos bancos centrais.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,77%, a 6.881,59 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,71%, a 11.975,55 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,53%, a 5.676,87 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 2,40%, a 20.352,98 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,91%, a 7.300,10 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,72%, a 5.292,38 pontos.

Ásia e Pacífico

Telão em corretora de Tóquio com informações do mercado financeiro 22/09/2022. REUTERS/Kim Kyung-Hoon

O índice acionário Nikkei, do Japão, fechou em alta de cerca de 1%, recuperando-se de uma mínima em quase três meses na sessão anterior, impulsionado pelo setor farmacêutico.

Fabricantes de medicamentos registraram os maiores ganhos entre os subíndices da indústria da Bolsa de Tóquio, subindo 3,1%. A Shionogi & Co saltou 5,1%, enquanto a Chugai Pharmaceutical ganhou 4,31% e a Daiichi Sankyo subiu 2,26%.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,95%, a 26.422 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,49%, a 17.165 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,13%, a 3.041 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,04%, a 3.827 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,08%, a 2.170 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,51%, a 13.534 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,04%, a 3.115 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,44%, a 6.555 pontos.

*Com informações da Reuters.

Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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