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Finanças

Bolsa recupera os 116 mil pontos após tombo da véspera

Dólar recuou e fechou negociado a R$ 4,19, em dia de ajuste ao pânico da sessão anterior.

Aós o forte tombo da véspera, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta nesta terça-feira (28), em linha a maioria das bolsas europeias e dos índices de Nova York. No entanto, ficou no radar a preocupação com o surto do coronavírus para várias partes do mundo.

A bolsa subiu 1,78% aos 116.478 pontos. Já o dólar comercial fechou negociado a R$ 4,1940, com variação negativa de 0,37%.

Na segunda-feira (27), a bolsa fechou em queda de 3,29%, a 114.481 pontos. Foi a maior desvalorização em quase 1 ano.

Coronavírus

Apesar de o coronavírus ainda requerer cautela, a avaliação é de que as quedas nas bolsas no dia anterior pode ter sido exagerada, abrindo espaço para correção nesta terça-feira.

Como o governo chinês vem agindo rapidamente, tomando providências para conter o surto, o investidor fica um pouco mais tranquilo, mas atento ao tema. “O investidor segue em alerta. Mas pelo menos o início do pregão pode ser de correção, depois de ter caído muito ontem”, diz um operador.

O número de mortos por coronavírus na China chegou a 106 e cerca de 4,5 mil pessoas já foram infectadas. Para evitar propagação, a China estendeu o feriado prolongado do Ano Novo Lunar até o dia 2 de fevereiro. As autoridades em Shanghai pedem que estabelecimentos comerciais na cidade permaneçam fechados até o dia 9 de fevereiro.

Há casos confirmados da doença em outros 14 países, incluindo Estados Unidos, França e Japão. No Brasil, na manhã desta terça (28) o Ministério da Saúde afirmou que existe um caso suspeito de ter contraído coronavírus, em Minas Gerais, de um paciente que esteve em Wuhan, na China.

Cenário interno

Internamente, investidores aguardavam pelo Comitê de Política Monetária (Copom), para o qual a maioria acredita em corte de 0,25 ponto porcentual na Selic, para 4,25% ao ano na próxima semana.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, informou que o choque na alta dos preços das carnes foi antecipado, mas acredita que o valor irá diminuir novamente.

Com informações do Estadão Conteúdo

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