Como 3 letrinhas têm mudando tanto a forma de investir? O ESG, da sigla em inglês Environmental, Social and Governance, que em tradução para o português significa Ambiental, Social e Governança, está transformando a forma como o mercado e os investidores enxergam as empresas.
Com o aumento do interesse das pessoas em consumir de forma mais sustentável e socialmente responsável, esta realidade chegou também no mercado financeiro, e engana-se quem acha que isso é apenas para quem gosta de “abraçar árvores”.
Muitos investidores deixaram de aplicar o seu dinheiro em companhias que não respeitam o meio-ambiente ou que estejam envolvidas em trabalho escravo ou corrupção, por exemplo. Além da pauta sustentabilidade, direitos humanos e boas práticas de governança pesam na hora de aplicar o dinheiro.
Apesar de no Brasil essa forma de investir ser ainda embrionária, o ESG já desponta na Europa e EUA há anos. Dos 30 trilhões de dólares em ativos sob gestão no mundo, quase metade deste valor está concentrado na Europa; 26% está nos Estados Unidos, e 18% no Japão.
Ao menos 85% das companhias listadas no Índice S&P 500 já possuem relatórios de boas práticas voltadas ao ESG. Aqui no Brasil, essa é uma realidade que ainda está engatinhando, apesar de o país se pautar pelo mercado internacional.
Atualmente, a B3 tem quatro índices ESG. Um deles, o S&P/B3 Brasil ESG contabiliza quase cem empresas brasileiras listadas de acordo com os critérios. Segundo o índice, as dez maiores companhias em participação são: Banco do Brasil, Renner, Itaúsa, Itaú, Natura, Bradesco, Cemig, WEG, Braskem e Telefônica.
Se interessou pelo assunto? Então não perca o Cafeína de hoje com a análise dessas e de outras companhias feita por Dony e Samy e veja como dá para investir o seu dinheiro com propósito.
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