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Finanças

Lucro recorrente do Bradesco cresce 63,3% na variação anual, para R$ 6,3 bilhões

Instituição revisou, como consequência dos casos relacionados à covid, a projeção para o resultado das operações de seguros, previdência e capitalização.

bradesco
REUTERS/Pilar Olivares

O banco Bradesco (BBDC3 e BBDC4) reportou lucro líquido recorrente de R$ 6,3 bilhões no segundo trimestre de 2021, um avanço de 63,3% em relação aos R$ 3,87 bilhões reportados em igual período do ano passado. Já em comparação ao trimestre anterior houve uma queda de 3%. No semestre, o montante somou R$ 12,8 bilhões, alta de 68% em relação aos seis primeiros meses de 2020. As informações constam em balanço financeiro divulgado na noite desta terça-feira (3).

De acordo com a instituição financeira, a evolução em relação ao ano passado está relacionada às maiores receitas com prestação de serviços, crescimento da margem financeira com clientes, menores despesas operacionais e menores despesas com PDD (Provisão para Devedores Duvidosos).

O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) chegou a 17,6% no terceiro trimestre, ante indicador de 11,9% registrado no mesmo intervalo de 2020. Já a carteira de crédito expandida somou R$ 726,4 bilhões, um avanço de 9,9% nos últimos 12 meses.

Em relatório de resultados, o Bradesco informou que no segundo trimestre a originação média diária com pessoas físicas evoluiu cerca de 40% em comparação com o mesmo intervalo de 2020, impulsionada, principalmente, pelo aumento do financiamento imobiliário.

Entre abril e junho, do total de créditos liberados, cerca de 30% ocorreram por meio de canais digitais, de maneira autônoma pelos clientes, com destaque para os créditos liberados para pessoas físicas, que atingiram R$ 12,1 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 78% na comparação anual.

O Bradesco informou ainda que revisou, como consequência dos casos relacionados à covid, a projeção para o resultado das operações de seguros, previdência e capitalização.

 A estimativa que era de 2% a 6%, passou para -15% a -20%. “Esse novo guidance contempla revisão elaborada a partir de projeções de desenvolvimento dos casos relacionados à covid e à manutenção do ritmo de vacinação”, disse o banco.

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