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Finanças

Morning Call: bolha na bolsa americana?

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques:

  • Antes dos dados de emprego de agosto (payroll) nos EUA, os índices futuros Dow Jones e S&P 500 apresentam leve recuperação, porém a bolsa eletrônica Nasdaq recua 0,35%, após a forte queda de ontem (-4,96%);
  • O setor bancário é o destaque na Europa e puxam as bolsas do continente, com a negociações para fusão entres dois bancos na Espanha, que poderá resultar no terceiro maior banco do país;
  • Madri puxa as altas subindo 1,46%; Londres (+0,66%); Frankfurt (+0,17%); Paris (+0,91%); Milão (+1,13%); Lisboa (+0,12%);
  • Mais cedo, na Ásia, a baixa foi generalizada depois da forte queda das bolsas de NY; Japão (-1,11%); Hong Kong (-1,25%); Xangai (-0,87%).  
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Cenário global e bolsa brasileira ontem:

  • Depois de tantos recordes históricos das bolsas americanas nos últimos meses e dias, os índices em NY fizeram uma forte correção dos excessos até aqui; Como as ações de tecnologia foram as que mais subiram, protagonistas dos últimos pregões porque são menos impactadas pela crise e até mesmo beneficiadas, também foram as mais afetadas neste momento de realização;  
  • Não se trata de um estouro de bolha, mas de uma correção de preços e dos excessos, diante dos dados da economia e da crise que ainda não chegou ao fim; O próprio presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, alertou que a autoridade monetária não pode sozinha segurar a economia nas costas, cobrando mais atividade dos políticos na questão fiscal;
  • Entre as maiores quedas das empresas de tecnologia, destacaram-se Apple (-7,93%), Microsoft (-6,28%), Amazon (-4,61%), Facebook (-3,71%) e Alphabet (-5,11%); O índice Dow Jones fechou em queda de 2,78%; S&P 500 (-3,51%); Nasdaq (-4,96%);
  • Já em São Paulo, o Ibovespa oscilou muito, chegou a perder os 100 mil pontos, mas o setor financeiro ajudou a evitar uma queda maior, além de os investidores mais otimistas de que as reformas foram retomadas, após a entrega da Reforma Administrativa ao Congresso, ontem;
  • O Ibovespa fechou em queda de 1,17%, aos 100.721,36 pontos, com forte volume financeiro de R$ 37,8 bilhões.  

Análise Gráfica – IBOV:

  • No gráfico diário do índice Bovespa, apesar da queda no pregão de ontem, o padrão gráfico atual continua indefinido;
  • Para viés ficar mais positivo, o IBOV precisa se consolidar-se acima da média móvel de 21 períodos, para depois buscar a resistência em torno de 105 mil pontos;
  • Se o índice se consolidar abaixo dos 100 mil pontos, não seria surpresa uma correção de pelo menos 5.000 pontos, no curto prazo;
  • Suporte: 100.000 (mínima de 4 de agosto)
  • Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores
Brasil:
Desempenho da Indústria Automobilística (Anfavea) (10h30)
Relatório de poupança (Banco Central)
EUA:
Poços de petróleo em atividade (Baker Hughes)
Taxa de Desemprego / Payroll (9h30)
Europa:
Alemanha: Encomendas à Indústria 

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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