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Finanças

Morning Call: cenário interno pesa e briga pelos 100 mil pontos continua

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques:

  • Após duas semanas de ganhos das bolsas americanas, os índices futuros de Nova York abrem mais uma semana em alta, porém moderada, com uma agenda de indicadores esvaziada e pacote de estímulos travado no Congresso americano;
  • As bolsas europeias operam sem direção única, com Covid no radar dos investidores, após a França alertar sobre tendência de alta em infecções e o setor aéreo e de turismo pesam sobre os índices locais;
  • Há instantes, o S&P 500 futuro subia em torno de 0,30% e o índice europeu Stoxx 600 sobe 0,21%;
  • Mais cedo, na Ásia, a bolsa de Tóquio foi exceção de baixa (-0,83%), após queda do PIB no segundo trimestre de 7,8% ante o 1TRI e de 27,8% na base anual, mais que o projetado. Mas Xangai subiu forte (+2,34%) e Hong Kong avançou 0,65%.   

Cenário global e bolsa brasileira:

  • Na sexta-feira, o aumento de casos da Covid e falta de acordo no Congresso em relação ao pacote de estímulos, derrubaram as bolsas em Wall Street;
  • Pesou ainda, as vendas no varejo nos EUA: subiram 1,2% em julho ante junho, desacelerando mais do que a projeção;
  • O Ibovespa conseguiu se manter em alta com sinalização dos governo de compromisso com o teto dos gastos e balanços de empresas com resultados menos pior do que as expectativas;
  • O Ibovespa fechou em alta de 0,89%, aos 101.353,45 pontos. Porém, na semana, caiu 1,38%.

Análise Gráfica – IBOV:

  • No gráfico diário do índice Bovespa, conforme comentamos durante toda a semana passada, apesar da reação de sexta-feira, o IBOV se aproximou do suporte de 100 mil pontos, fechando abaixo das médias móveis curtas (9 e 21 períodos);
  • Portanto, o viés de curto prazo volta a ficar negativo e o rompimento abaixo deste nível poderá por o índice numa tendência de baixa. Porém, ainda não é possível estimar se será um movimento de correção para depois retomar a tendência principal de alta ou se será uma reversão definitiva para baixo. 
  • Nada está definido, é uma fase observação, atenção e paciência;  
  • Suporte: 100.000 (miníma de 4 de agosto)
  • Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores
Brasil:
Boletim Focus (Banco Central)
Balança Comercial Semanal
IPC-S Q2 (FGV)
Divulgação de balanço: Magazine Luiza (após o fechamento)
EUA:
Índice Empire State de atividade industrial (agosto) (Fed de NY)
Ásia:
Japão: Produção Industrial

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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