Outro setor que se destacou foi siderurgia e mineração, impactados pelo salto de 3,66% do minério de ferro e a expectativa de crescimento na demanda, após pacote de US$ 1,9 trilhão nos EUA. Vale ON ganhou 2,62%, Usiminas PN (+4,47%) e Gerdau PN (+3,78%). Além disso, a forte queda do dólar também favoreceu o segmento de turismo e aéreo, que sofrem muito com a pandemia e novas medidas de restrições pelo país inteiro. CVC liderou as altas do índice (+10,96%).
Enquanto NY renova recordes com a vacinação adiantada e o pacote trilionário de Biden para recuperar a economia, os mercados domésticos vivem uma realidade paralela com uma tragédia que já colapsou cidades, como São Paulo, exigindo o recurso extremo do lockdown. Mas se o Ibovespa se anima com a força de Wall Street, o câmbio obriga o Banco Central a atuações diárias e preventivas, na tentativa de esvaziar as expectativas de um choque na taxa de juros, na reunião do Copom da semana que vem.
Os yields dos Treasuries americanos operam em alta consistente, acendendo o modo risk off dos mercados acionários. As bolsas europeias seguem os futuros em Nova York e operam em queda, também repercutindo que a produção industrial do Reino Unido, que caiu 0 1,5% em janeiro ante dezembro e a projeção era -1,2%. Na zona do euro: produção industrial sobe 0,8% em janeiro ante dezembro. previsão era de +0,3%.
Futuros em NY: Dow Jones cai 0,01%, S&P 500 (-0,50%) e Nasdaq (-1,67%); yield do T-note de dez anos sobe a 1,5993% (de 1,5362%); Bolsa de Frankfurt cai 0,58%, Londres (-0,24%), Paris (-0,09%); Petróleo tipo Brent para maio sobe 0,27%, a US$ 69,82; Ouro para abril cai 1,19%, cotado a US$ 1.702,05 a onça-troy; Minério de ferro tem queda forte de 3,08% em Qingdao, para US$ 165,44 a tonelada; Bolsa de Tóquio (Nikkei) fecha em alta de 1,73%; Bolsa de Xangai sobe 0,47%.
O índice Bovespa segue em um processo de correção no curto prazo, porém ao operar no nível dos 115 mil pontos, interrompe temporariamente o movimento mais forte de baixa e começa a consolidar uma congestão, o que é positivo neste momento. No período mais longo, ainda se preserva acima da média móvel de 200 períodos (linha azul), mantendo portanto, uma tendência de alta no longo prazo.
Indicadores |
Brasil: |
IBGE: |
BC |
BC |
EUA: |
Deptº |
Universidade |
Baker |
Europa: |
Zona |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.