Morning Call: decisões do fim de semana dão direções aos mercados hoje

Destaques:

• Neste início de semana, os índices futuros em Nova York operam estáveis, com o decreto assinado no fim de semana por Trump renovando estímulos fiscais, mas por outro lado pesam conflitos geopolíticos entre os EUA e a China;
• A eleição presidencial nos EUA começa a pesar nas decisões, com Trump atacando a China constantemente e o embate entre democratas e republicanos, na disputa do protagonismo pela ajuda aos desempregados;
• O S&P 500 futuro sobe em torno (+0,06%) e o índice europeu Stoxx 600 sobe (+0,35%);
  
• Mais cedo, as bolsas asiáticas fecharam mistas: Xangai (+0,75%), Hong Kong (-0,63%) (com retaliações envolvendo autoridades dos EUA e China) e no Japão, em dia de feriado a bolsa não abriu.

Brasil:

• Na sexta-feira, o dia foi movimentado no cenário global e no Brasil, a começar pelo payroll, que apesar do aumento de 1,763 milhão de vagas em julho, mostrou que a recuperação ainda está lenta nos Estados Unidos;
• No Brasil, ainda pesou a decisão do Senado de aprovar o limite dos juros de cartões de crédito e cheque especial e preocupações fiscais, com o mercado desacreditando nas promessas do ministro Paulo Guedes;
• O Ibovespa fechou em queda de (-1,30%), aos 102.775,55 pontos. Na semana, acumulou perda de apenas (-0,13%).

Análise Gráfica – IBOV:

• No gráfico diário do índice Bovespa, até o fechamento de sexta-feira, o IBOV se manteve estável, sem grandes movimentações e apesar de ainda estar preso sobre as médias móveis, conseguiu fechar mais afastado do suporte imediato dos 100.000 pontos, o que é muito positivo no curto prazo;  
• Porém, após os fortes movimentos de alta nos últimos quatro meses, não devemos nos assustar com correções mais acentuadas dos excessos desta recuperação.

• Suporte: 100.000 (miníma de 4 de agosto)
• Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.