Retrospectiva do fechamento: o Ibovespa disparou quase 2% na segunda-feira, voltando a ser cotado acima dos 117 mil pontos, nível este que não alcançava desde 19 de fevereiro, puxado pela disparada de Vale após anúncio de recompra de ações e pelas máximas em Wall Street em meio a perspectivas otimistas para a economia norte-americana. Ibovespa: +1,97%, a 117.518,44 pontos, com volume financeiro de R$ 25,9 bi.
Câmbio: o dólar começou a semana em queda frente ao real, precificando algum alívio no noticiário sobre o Orçamento de 2021 no qual se fala em acordo já firmado entre equipe econômica e o congresso durante o último final de semana. Dólar/Real: -0,60%, a R$ 5,6798.
Mercado hoje: o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deve concentrar as atenções nesta terça-feira com dois eventos marcados, promovidos pelo FMI e Banco Itaú, este último, terá a participação do Ministro Paulo Guedes à tarde. No exterior dados econômicos fortes da China e dos Estados Unidos davam sustentação aos mercados acionários.
Os índices de ações operam próximos da estabilidade em NY, após recordes de fechamento ontem, e as bolsas europeias que estavam fechadas nesta segunda-feira por conta de feriado, sobem precificando dados que mostram que a atividade de serviços nos EUA chegou a nível recorde, enquanto na China a recuperação do setor ganhou força.
Europa: bolsas europeias sobem com dados do índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços na China, que subiu para 54,3 em março, ante 51,5 em fevereiro. A este excelente dado, soma-se ainda o payroll americano, pois ontem foi feriado na maioria das bolsas da Europa. Ambos os indicadores mostram sinais de recuperação econômica nas duas maiores economias do mundo. A Alemanha informou ainda que terá 20% de sua população imunizada contra o coronavírus até o início de junho. Este conjunto de fatores leva as bolas europeias a operarem em alta firme; a bolsa de Frankfurt sobe 1,04%, Londres +1,14%, Paris +0,52% e Madri +0,74%.
NY/Futuros: Dow Jones cai 0,12%, S&P 500 perde 0,21% e Nasdaq recua 0,24%; Yield da T-note de 10 anos vai a 1,70310%, de 1,70030%.
Commodities: Petróleo tipo Brent sobe 2,28%, para US$ 63,57 o barril; Ouro avança 0,23%, cotado a US$ 1.732,75 a onça-troy.
Ásia: mais cedo o índice Nikkei 225 (Tóquio) caiu 1,30%; o Kospi, da Bolsa de Seul, avançou 0,20%; o Hang Seng, de Hong Kong, subiu 1,97%; na China continental, o Xangai Composto recuou 0,04%.
IBOV: o índice Bovespa retoma uma tendência de alta no curto prazo, após operar próximo do nível dos 117 mil pontos e tenta sair de uma zona de congestão em torno dos 115 mil pontos. No longo prazo, ao ficar acima da média móvel de 200 períodos (linha azul), mantém a sua tendência de alta.
Indicadores e eventos: |
Brasil |
Roberto Campos Neto profere palestra em eventos do FMI (8h30) e do Itaú Unibanco (11h) |
Paulo Guedes participa de evento virtual do Spring Meetings (15h30) |
Bolsonaro dá posse a sete ministros (9h) |
PMI composto e PMI de serviços de março (10h) |
EUA |
Deptº do Trabalho: divulgação do relatório Jolts de fevereiro (11h) |
FMI divulga relatório sobre estabilidade financeira global (11h30) |
API: Estoques de petróleo e derivados (17h30) |
Europa |
Zona do euro/Eurostat: taxa de desemprego de fevereiro (6h): inalterada em 8,3%, ante consenso de 8,1% |