Destaques:
- Hoje, os índices futuros de Nova York tentam uma recuperação, após mais um dia de forte queda; Dow Jones futuro avança 0,79%; S&P 500 (+ 0,90%); Nasdaq (+1%);
- As bolsas europeias operam em queda, com crise no Brexit pesando sobre as ações do setor bancário; Frankfurt (-0,11%); Paris (-0,05%); Madri (-0,65%); Milão (-0,12%); Lisboa (-0,83%); Porém, Londres sobe em torno (+0,5%), após alta de 6,6% no PIB de julho ante junho, mas na comparação anual, a queda ainda é de 11,7%;
- Mais cedo, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, resistindo a forte correção em NY ontem; Xangai (+0,79%); Japão (+0,74%); Hong Kong (+0,78%).
Cenário global e bolsa brasileira ontem:
- As bolsas fecharam em forte queda ontem, com sinais de fragilidade no mercado de trabalho americano e a perda de fôlego das ações de tecnologia; Apple (-3,33%), Facebook (-2,14%), Alphabet (-1,46%), Amazon (-2,86%) e Microsoft (-2,83%);
- Nos Estados Unidos, os pedidos de seguro-desemprego ficaram estáveis na semana (884 mil), frustrando previsão de queda a 850 mil e criando dúvida no ritmo de recuperação do país;
- O mercado piorou após os democratas sofrerem uma derrota no Senado para um pacote emergencial, de US$ 500 bilhões a US$ 700 bilhões, o que os democratas acharam insuficiente;
- A bolsa brasileira seguiu Wall Street, testando várias mínimas, pressionada principalmente pelos setores de siderurgia/mineração, bancos e a Petrobras;
- O Ibovespa fechou em queda de 2,43%, aos 98.834,59 pontos, com giro financeiro de R$ 26 bilhões;
- Destaque de alta: Pão de Açúcar (+14,8%); após aprovação do Conselho para separação do braço de atacarejo Assaí e sua preparação para listagem no Novo Mercado;
- Destaque de baixa: Localiza (-5,9%); com a forte alta da primeira prévia do IGP-M de setembro (+4,41%), desanimando os setores ligados ao consumo, pelo temor de alta dos juros.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, tivemos o pior fechamento desde 13 de julho e apesar do viés negativo ao romper o nível dos 100 mil pontos, serão necessários mais alguns movimentos para reverter a tendência lateral para uma possível baixa. Ao se consolidar numa tendência de baixa, o IBOV poderá testar a média móvel de 144 períodos (linha laranja), em torno de 93.000 pontos;
- Para cenário ficar mais positivo, o IBOV precisa se consolidar-se acima da média móvel de 21 períodos (linha vermelha), para depois buscar a resistência em torno de 105 mil pontos;
- Suporte: 100.000 (mínima de 4 de agosto)
- Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores |
Brasil: |
Indicador de Atividade Econômica – IAE (FGV) |
Pesquisa Mensal de Serviços – PMS (IBGE) |
EUA: |
Poços de petróleo em atividade (Baker Hughes) |
Inflação (IPC) |
Europa: |
Reino Unido: PIB mensal / Produção Industrial |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.