Cenário global: os mercados externos reagem de forma positiva no início desta terça-feira, os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em alta. Já no câmbio, o dólar demostra sinais de fraqueza diante das principais divisas globais e também dos emergentes, em parte motivada pela acomodação da taxa de juro americana, com a Treasury de 10 anos cedendo um pouco. O petróleo que subiu forte ontem, hoje apresenta queda.
Em Wall Street, seguem se destacando as ações do setor de tecnologia, que passaram por correções negativas recentemente, com o risco do juro subir, e agora parece que os investidores estão enxergando oportunidades de preços mais baratos em um setor com ações naturalmente caras. Dentre os indicadores, o Conference Board (11h) divulga o índice de sentimento do consumidor em maio e no mesmo horário, saem as vendas de moradias novas em abril. As bolsas europeias seguem o otimismo de Nova York e sobem; o PIB preliminar alemão do 1TRI, que caiu 1,8% na margem e -3,1% na comparação anual, foi considerado passado e o mercado olha para frente com expectativas de rápida retomada das atividades econômicas no continente. Porém, foi animador o índice IFO do Sentimento do consumidor alemão, que subiu a 99,2 pontos em maio, de 96,6 em abril, ante consenso de 98 e foi o maior nível em dois anos.
Ásia: na China Continental, índice Xangai Composto fechou em alta de 2,40%; Em Tóquio, índice Nikkei valorizou 0,67%, aos 28.553,98 pontos; Em Hong Kong, Hang Seng avançou 1,75%, para 28.910,86 pontos; Seul, Kospi ganhou 0,86%, aos 0,86%m ais 3.171,32 pontos; Europa: índice Stoxx 600 sobe 0,35%, aos 446,64 pontos; Bolsa de Frankfurt em alta de 0,70%, Londres +0,02%, Paris +0,05% e Madri +0,16%; NY/Pré-Mercado: futuro do Dow Jones sobe 0,20%, do S&P 500 +0,27% e do Nasdaq +0,46%; Petróleo tipo Brent para agosto cai 0,41%, cotado a US$ 68,09 o barril; Ouro para junho estável (+0,03%), cotado a US$ 1.885,15 a onça-troy.
Brasil: o destaque de hoje é a divulgação do IPCA-15 de maio, pelo IBGE (9h) e a expectativa é de que a inflação acumulada de 12 meses pelo índice avance acima de 7% e qualquer surpresa negativa pode mexer com o DI e as expectativas para a Selic. A reforma tributária andou, com acordo anunciado ontem à noite pela Câmara e Senado sobre o fatiamento do texto. A agenda inclui, ainda, a participação de Roberto Campos Neto (10h) e Paulo Guedes (17h) em evento do BTG Pactual.
Ibovespa seguiu de perto o movimento positivo em NY, ignorando os ruídos do mercado interno, com a pandemia entrando em uma terceira onda por aqui, em meio à CPI da Covid e a volta do auxílio emergencial à pauta do Congresso. O índice reagiu bem puxado pela alta da Petrobras, acompanhando o avanço da commodity e a virada de sinal da Vale, em direção oposta da queda do minério de ferro (-4,14%), facilitou que o índice segurasse os 124 mil pontos (124.031.62), em alta de 1,17%, com giro de R$ 29,3 bilhões. O IBOV segue em tendência de alta no curto e longo prazo, porém consolidar-se acima da resistência dos 122 mil pontos é fundamental para dar continuidade rumo ao topo histórico do dia 8 de janeiro de 2021, aos 125.323 pontos.
Indicadores |
Brasil |
Tesouro faz leilão de NTN-B (11h) |
FGV: IPC-S Capitais da terceira quadrissemana de maio (8h) |
IBGE: IPCA-15 de maio projeta mediana de 0,54%, na margem (9h) |
BC faz leilão de até 15 mil contratos de swap (US$ 750 milhões), em rolagem (11h30) |
CPI da Covid: Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde, presta depoimento (9h) |
Paulo Guedes participa do evento CEO Conference Brasil 2021, do BTG Pactual (17h) |
Roberto Campos Neto participa do evento CEO Conference Brasil 2021, do BTG Pactual (10h) |
EUA |
Conference Board: índice de sentimento do consumidor de maio (11h) |
Dpto. do Comércio: vendas de moradias novas de abril (11h) |
API: Estoques de petróleo e derivados da semana até 21/5 (17h30) |
Vice-presidente para Supervisão do Fed, Randal Quarles, testemunha ao Senado americano (11h) |
Europa |
Alemanha/Ifo: índice de sentimento das empresas de maio (5h) |