Cenário global: o dia começa com viés positivo nos mercados externos, com as bolsas operando entre leve altas e a estabilidade. Aqui, com agenda vazia, a B3 estreia hoje o novo formato do exercício de opções, agora sempre na terceira 6ªF do mês. O foco do investidor será na maior economia do mundo com a prévia do índice de gerente de compras (PMI) (10h45) dos setores industrial, serviços e composto dos Estados Unidos, referente a maio. Há uma expectativa de retração dos PMIs em relação aos desempenhos anteriores, porém isso pode ser interpretado de forma positiva, pois uma atividade menos acelerada sinaliza que a política monetária expansionista do Banco Central americano será mantida, sem antecipação da elevação de juros.
Os índices futuros acionários no pré-mercado de Nova York apontam uma abertura positiva. Além da divulgação dos PMIs dos EUA (10h45), os dados de vendas de moradias usadas em abril serão divulgado às 11h e tem uma certa relevância, pois o setor imobiliário é um termômetro da atividade econômica e muito importante para a economia do país. E recapitulando, nesta semana, a Ata do FOMC surpreendeu os investidores, ao mostrar que as discussões sobre a diminuição dos programas de recompra dos títulos já está no radar dos membros do comitê, contrariando um discurso que vinha sendo pregado até a semana passada. As bolsas europeias estão em alta, respondendo à rodada de PMIs fortes na região, com destaque para o setor de serviços na zona do euro e na Alemanha que anima os investidores, porque seu avanço já é reflexo da reabertura das economias globais.
Zona do euro/IHS Markit: PMI composto sobe de 53,8 em abril, para 56,9 em maio, maior nível em 39 meses; PMI de serviços preliminar sobe a 55,1 em maio; consenso de 52,4; PMI industrial preliminar cai a 62,8 em maio; consenso de 62,5; Reino Unido: vendas no varejo registram avanço anual de 42,% em abril, ante previsão de 37,4%; na margem, houve alta de 9,2%; consenso era de 5,9%.
Índice Stoxx 600 sobe 0,42%, aos 443,76 pontos; Bolsa de Frankfurt sobe 0,14%, Londres -0,03%, Paris +0,46% e Madri +0,48%; NY/Pré-Mercado: Dow Jones futuro sobe 0,35%, S&P 500 +0,30% e Nasdaq +0,23%; Petróleo tipo Brent para julho sobe 1,49%, a US$ 66,07 o barril; Ouro para junho cai 0,14%, cotado a US$ 1.879,30 a onça-troy; Ásia: na China Continental, índice Xangai Composto fecha em queda de 0,58%, aos 3.486,56 pontos; Em Tóquio, índice Nikkei subiu 0,78%, para 28.317,83 pontos; Em Hong Kong, Hang Seng ficou estável (+0,03%), aos 28.458,44 pontos; em Seul, Kospi caiu 0,19%, aos 3.156,42 pontos.
Ibovespa: operou próximo da estabilidade ontem, segurado pelo desempenho positivo dos bancos, mas pressionado pela correção das commodities. Mais um vez se afastando do fluxo mais pesado nas bolsa de Wall Street, a bolsa brasileira fechou estável em 0,05%, próximo à máxima (122.733,95), aos 122.700,79. Com o petróleo caindo mais de 2% e o minério em baixa de 1,99%, as principais empresas brasileiras recuaram seguindo o fluxo dos preços no mercado internacional: Petrobras PN (-0,84%); Vale ON (-1,02%) e siderúrgicas (GGBR4, -3,30%), travando portanto, o desempenho do índice. Na direção oposta, os bancos subiram com destaque para BTG Pactual (BPAC11) que avançou 3,16%. O IBOV segue em tendência de alta no curto e longo prazo, porém consolidar-se acima da resistência dos 122 mil pontos é fundamental para dar continuidade rumo ao topo histórico do dia 8 de janeiro de 2021, aos 125.323 pontos.
Indicadores: |
EUA: |
IHS Markit: PMI composto, PMI industrial e PMI de serviços de maio (10h45) |
NAR: vendas de moradias usadas em abril (11h) |
Baker Hughes: poços de petróleo em operação (14h) |
Europa |
Alemanha/IHS Markit: PMI composto, PMI industrial e PMI de serviços de maio (4h30) |
Zona do euro/IHS Markit: PMI composto, PMI industrial e PMI de serviços de maio (5h) |
Reino Unido/IHS Markit: PMI composto, PMI industrial e PMI de serviços de maio (5h30) |