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Finanças

Morning Call: IPCA-15 e Vale dividem atenções em dia de resultados

Os principais fatos que podem impactar os mercados e uma breve análise do nosso índice Bovespa.

Logo da mineradora Vale
Logo da Vale REUTERS/Ricardo Moraes

Cenário Global e de Bolsa de Valores

As ações da China recuperaram-se com força de mínimas de dois anos nesta quarta-feira, impulsionadas pela expectativa de que o país irá priorizar o crescimento econômico e aperfeiçoar suas políticas contra o coronavírus.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve forte alta de 2,94% no dia. O índice de Xangai também encerrou o dia em alta, + 2,49%.

Na zona do euro, as ações se estabilizavam com os papéis ligados a commodities nesta quarta-feira, enquanto a suspensão do fornecimento de gás para a Bulgária e Polônia pela gigante russa Gazprom, por não pagarem o gás em rublos, e a queda na confiança do consumidor alemão limitavam os ganhos.

Já no cenário norte-americano, o mercado de futuros indica uma recuperação após fortes quedas nos últimos dias por temores em relação à intensificação do aperto monetário nos Estados Unidos e a uma desaceleração econômica na China.

Na abertura, Londres operava em alta de +0,96%; Frankfurt, +0,53%; Paris, +0,85% e Madrid, +0,55%. Já os futuros americanos: Dow Jones (+1,05%), S&P 500 (+0,81%), Nasdaq (+0,91%); Petróleo: Brent a USD 104,93 (+0,30%); WTI a USD 101,97 (+0,24%); Ouro: -0,29%; USD 1.898,70 a onça-troy.

Cenário no Brasil e Ibovespa

No cenário doméstico, o IBGE divulgará hoje às 9h o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado prévia da inflação brasileira, que vem antes da reunião do Copom, na próxima semana, o que pode fornecer mais pistas sobre os próximos passos da política monetária do Banco Central.

Ainda no dia de hoje, o mercado aguarda a divulgação do balanço da Vale após o fechamento do mercado, assim como, a Dexco. A Wege já divulgou o resultado antes da abertura.

O dólar voltou a registrar firme alta contra o real nesta terça-feira, encerrando o dia em +2,32%, a R$ 4,98.

O principal índice da bolsa brasileira recuou para o menor patamar desde janeiro nesta terça-feira, acumulando a maior sequência negativa desde 2016, diante de novo tombo em Wall Street com manutenção de temores sobre desaceleração econômica global, em meio à inflação elevada e avanço da Covid-19 na China.

A queda dos bancos após reação negativa ao balanço do Santander, que abriu a temporada de resultados para o setor, pressionou adicionalmente o índice para baixo. O Ibovespa encerrou o dia em queda de 2,23%, a 108.212 pontos. O volume financeiro foi de R$ 27,7 bilhões.

Do ponto de vista técnico de longo prazo, com o domínio da força vendedora da última semana, o Ibovespa fechou abaixo da importante região de suporte da média móvel exponencial de 55 períodos, aos 112.700 pontos, o que não demonstra um cenário interessante para uma continuidade altista. O afastamento das médias (9 e 21 períodos), agora do ponto de vista baixista, pode trazer um movimento de retorno às médias essa semana, conhecido na análise técnica como repique. Para o principal índice da B3 iniciar a reversão de movimento, é crucial encerrar esta semana acima dos 114.200 pontos.

No curto prazo o IBOV tem resistência entre os pontos 114.365 e 114.480. Para romper essas regiões, é necessário aumento de volume negociado para confirmar o movimento.

Indicadores econômicos e eventos
BRA

09:00 – IPCA-15 (Anual) (Abr)
09:00 – IPCA-15 (Mensal) (Abr)

EUA
11:00 – Vendas Pendentes de Moradias (Mensal) (Mar)
11:30 – Estoques de Petróleo Bruto

EUR
8:30 – Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE.
13:00 – Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE.

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