Destaques:
- A temporada de balanços corporativos continua nos EUA e a espera destes resultados, as bolsas de Nova York abrem o dia com leve alta;
- A Netflix, que divulgou o seu balanço ontem, cai em torno de (-7%) no pré-mercado de NY, com lucro e crescimento de assinaturas abaixo do esperado. A empresa obteve um lucro líquido de US$ 720 milhões no segundo trimestre;
- As bolsas europeias operam mistas depois que Angela Merkel, na cúpula de líderes da UE, disse que será difícil aprovar fundo de recuperação de 750 bilhões de euros;
- Há instantes, o S&P 500 futuro subia em trono de (+0,45%) e o índice europeu Stoxx 600 (+0,14%).
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Brasil:
- No Brasil, houve até uma boa notícia. Segundo a FGV, o índice de confiança do consumidor subiu 4,8 pontos na prévia de julho, para 75,9; e a confiança empresarial avançou mais 7,3 pontos, para 87,7;
- Mas, em dia de realização global, não dá para remar contra a maré. Todos os setores foram afetados, com destaque para siderurgia/mineração, bancos e Petrobras que foram especificamente mais danosos para o índice;
- Cotação: o Ibovespa fechou em queda de (-1,22%), a 100.553,27 pontos (sustentou-se acima dos 100 mil), com giro financeiro de R$ 23,9 bilhões.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, apesar da correção, o IBOV fechou pelo segundo dia consecutivo acima dos 100 mil pontos. Porém, não podemos descartar que o índice volte a ser negociado abaixo deste nível e, no curto prazo, este movimento não mudaria sua tendência principal, que é de lata.
- Resistência: 100.000 (nível que a força vendedora pode se intensificar)
- Suporte: 93.300 (nível que a força compradora pode se intensificar)
EUA:
- Ontem, pesaram nos mercados os dados ruins do varejo na China, que caíram 1,8% na base anual em junho pelo sexto mês seguido;
- Pesaram também, os dados de auxílio-desemprego semanal que caíram para 1,3 milhão, acima da projeção (1,25 milhão); e o contínuo aumento de mortes e casos de coronavírus, com destaque para a Flórida. Estes fatos justificaram as correções das bolsas americanas;
- Cotação: o Dow Jones caiu (-0,50%), S&P 500 (-0,34%), aos 3.215,57 pontos e o Nasdaq perdeu (-0,73%).
Europa:
- Ontem, os dados mistos da China e dos EUA resultam em queda das bolsas europeias; o Banco Central Europeu fez o esperado, manteve as taxas a taxa de juros inalteradas (depósito -0,50%, refinanciamento 0%);
- Cotação: A bolsa de Frankfurt caiu (-0,48%), Londres (-0,64%), Paris (-0,46%) e Madri (-0,15%).
Ásia:
- Mais cedo, as bolsas asiáticas tentaram recuperação após tombo, no dia anterior, com decepção do fraco varejo chinês;
- Cotação: Xangai (+0,13%), Hong Kong (+0,47%), Kospi de Seul (+0,80%); Nikkei no Japão, foi exceção, caiu (-0,32%).
Dólar:
- Em mais um dia de volatilidade no câmbio, o dólar caiu contra o real corrigindo excessos, apesar da cautela do mercados globais com risco de novas tensões entre EUA x China;
- Cotação: Dólar fechou em queda de (-1,10%), a R$ 5,3261.
Indicadores:
Brasil:
- FGV: 2ª prévia do IGP-M de julho e IPC-S Capitais da 2ª quadrissemana
EUA:
- Confiança do Consumidor preliminar (Universidade de Michigan)
- Construções de Casas Novas
- Contagem de Sondas (Baker Hughes)
- Balanço da BlackRock (antes da abertura): obteve um lucro de US$ 1,2 bilhão (+21%) no 2TRI e sobe 1,60% no pré-mercado. A empresa terminou o trimestre administrando US$ 7,32 trilhões em ativos, de US$ 6,84 trilhões no ano anterior.
Europa:
- Zona do Euro: Inflação (IPC)
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.