Destaques:
- Dando continuidade nas quedas de ontem, hoje as bolsas globais iniciam o dia operando em forte baixa com incertezas sobre a eleição presidencial americana e segunda onda da pandemia; nos EUA foi constatado um recorde de 70 mil novos casos de covid na média diária; na Europa há possibilidade da França, Alemanha e Reino Unido anunciarem novas restrições, assim como, Itália e Espanha; desta forma fica mais complicada a retomada econômica e as bolsas sofrem; há instantes, Dow Jones futuro (-1,59%), Frankfurt (-3,02%), Londres (-1,53%) e Paris (-2,65%);
- Aqui os ruídos políticos voltaram à cena ontem, que traz insegurança ao avanço das reformas e deixa o investidor atento a fragilidade fiscal e pressões inflacionárias. Mas o mercado está de olho no pós-fechamento, com o Copom, que deve manter a Selic em 2% ao ano e os balanços de três pesos pesados: Bradesco, Vale e Petrobras.
Cenário global e bolsa brasileira ontem:
- Os crescentes casos de coronavírus nos Estados Unidos e na Europa continuam a machucar a renda variável, que piora pelo fato de as novas vacinas ainda não possuírem uma previsão, no curto prazo;
- Com o temor da doença, a confiança do consumidor americano em outubro (Conference Board) caiu a 100,9 pontos, abaixo da expectativa;
- O ambiente político no Brasil, voltou aos seu normal. A base do governo anda obstruindo votações por ela considerada indesejáveis e causou divergências com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia; daí, o Ibovespa piorou, perdeu os 100 mil pontos, para fechar em baixa de 1,40%, aos 99.605,54 pontos, com giro financeiro de R$ 24,1 bilhões;
- O balanço do Santander, tão esperado, teve diferentes interpretações, com analistas elogiando os resultados e outros apontando fragilidades, como a provisão para devedores duvidosos. A Unit do banco (SANB11) fechou em baixa de 4,73% e arrastou todo o setor, que publicará balanços nos próximos dias.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário, conforme comentamos durante toda a semana passada:
- Se a bolsa brasileira for contaminada por movimentos externos ou até mesmo a volta de ruídos políticos no Brasil, seria natural uma correção até 97.700, porém sem comprometer a tendência atual de alta.
- É exatamente este movimento que aconteceu nos últimos três pregões de queda e o momento é de paciência para esperar as confirmações e tomar decisões coerentes.
- Suporte: 97.700 (mínima de 15 de outubro)
- Resistência: 102.200 (máxima de 23 de outubro)
Indicadores |
Brasil: |
Copom (decisão de política monetária para taxa Selic) |
Fluxo cambial semanal |
Sondagem da Indústria e Construção (CNI) |
Balanços: Gerdau (antes da abertura); Bradesco, Cesp, Pão de Açúcar, Multiplan, Odontoprev, Tupy, Petrobras e Vale (após o fechamento) |
EUA: |
Estoques de petróleo (DOE) |
Estoques no atacado (Departamento do Comércio) |
Índice de pedidos de hipotecas |
Balanço: Boing, GE, GM, Heineken, Mastercard, Ford, Visa |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.