Destaques:
- Durante a semana passada, as reuniões de política monetária demonstraram que os Bancos Centrais já não possuem margem para estimular a economia e que é preciso mais atitudes por parte dos governantes. Ou seja, com exceção da China, a recuperação não será fácil para nenhum país;
- Como dose adicional ao momento de cautela, os investidores se protegem dos riscos de uma segunda onda da Covid, que já avança na Europa, em especial, no Reino Unido, e temem que possa se espalhar para o resto do mundo, elevando as incertezas sobre a economia global;
- Nos EUA, onde o Fed alertou para a necessidade de ajuda governamental, a proximidade das eleições presidenciais, em 3 de novembro, impedem um acordo entre democratas e republicanos para um novo programa de recuperação da economia;
- No Brasil, o Ibovespa perdeu os 100 mil e os 99 mil pontos, para fechar em queda de 1,81%, aos 98.289,71 pontos; Na semena, fechou próximo da estabilidade (-0,07%).
- Neste início de semana, uma 2ª onda da Covid volta a preocupar os mercados; na Europa, a França e o Reino Unido voltam a bater recordes de casos no fim de semana, enquanto os EUA registraram o maior número de casos em duas semanas;
- A retomada da pandemia amplia as incertezas sobre a recuperação da economia global e pesa o clima nos mercados;
- Na agenda da semana, destaque para a fala dos presidentes do Fed, BCE e Boj;
- Aqui, tem proposta nova para o Renda Brasil, vencimentos de opções na bolsa hoje e ata do Copom.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, não teve mudanças significativas no padrão gráfico, em mais uma semana com fechamento negativo, o viés é de queda para testar o suporte aos 97.750;
- Porém, analisando o gráfico semanal abaixo, o IBOV segue corrigindo lentamente, após formar um topo aos 105.700 pontos. A linha de tendência de alta que vinha se formando desde março em um forte movimento de alta, foi rompida com o índice indicando uma possível correção até a média móvel de 21 períodos (linha vermelha), em torno de 95.000 pontos;
- Suporte: 97.750 (mínima de 11 de setembro)
- Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores:
- Feriado no Japão mantém mercados fechados
- FGV: sondagem da indústria (8h)
- Boletim Focus (8h25)
- EUA/Fed Chicago: índice de atividade nacional em agosto (9h30)
- Balança comercial semanal (15h)
- EUA: evento com o presidente do Fed de NY, John Williams (19h)
* Este é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.