Inflação, taxa Selic, mercado em queda – 2022 vem sendo um ano de incertezas e volatilidade, em especial para o investidor de renda variável. Em ano de eleição presidencial e de instabilidade econômica, a busca de investidores é por segurança e pela proteção do patrimônio que está sendo diluído pela alta de preços e pelos juros altos.
Neste cenário de crise, o Ibovespa acumulava perdas de 4,14% no acumulado do ano até 30 de junho, enquanto a taxa Selic bateu os 13,25%. Em momento de cautela, os investidores se voltam para a renda fixa. A consequência foi uma queda generalizada no mercado de capitais.
E em um período não favorável para renda variável estão também os fundos de ações, que segundo a Anbima, perderam quase R$ 40 bilhões neste ano até começo de junho. O resultado fica mais impactante ao comparar com o resultado de todo 2021, quando os fundos de ações perderam R$ 14 bilhões ao todo.
Apesar do momento de crise, ao menos 40 fundos de ações se destacaram na captação de recursos no acumulado do ano até junho, segundo levantamento da consultoria Comdinheiro. Entre as cinco primeiras posições da lista, está o fundo BB Ações Ibovespa Indexado, gerido pelo Banco do Brasil; Truxt Valor Institucional, da Truxt Investimentos; Absolute Pace Long Biased, da Absolute; Constância Fundamento FIA, da Constância Investimentos e BB Ações Vale I.
Assista ao Cafeína e veja lista completa dos fundos de ações que mais captaram no ano e os fundamentos que levaram a gerar bons rendimentos no período.
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