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Finanças

Não há modelo único para moedas digitais de bancos centrais, diz FMI

Cerca de 100 países estão de olho nas CBDCs como uma opção.

Logo do FMI em prédio em Washington. REUTERS/Yuri Gripas

Evidências iniciais das primeiras moedas digitais de bancos centrais (CBDCs, na sigla em inglês) do mundo sugerem que não existe um modelo único para esse tipo de divisa, disse a chefe do Fundo Monetário Internacional.

Cerca de 100 países estão de olho nas CBDCs como uma opção, estima o FMI, que publicou um estudo nesta quarta-feira (9) analisando seis países, incluindo China, Suécia e Bahamas, onde o dinheiro digital já está funcionando ou encontra-se em estágio avançado de testes.

Em um discurso sobre o relatório, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, disse que o que se pôde levar dessas primeiras experiências é que há lições a aprender.

Se projetadas “prudentemente”, as CBDCs podem oferecer mais resiliência, facilitar o acesso das pessoas a serviços bancários e reduzir o custo da movimentação de dinheiro.

E elas também devem ser mais seguras em comparação com “criptoativos não lastreados que são inerentemente voláteis” e as melhores gerenciadas e regulamentadas “stablecoins”, geralmente vinculadas a uma moeda fiduciária.

“Primeiro, nenhum modelo único serve para todas”, disse Georgieva.

Em segundo, as considerações de estabilidade financeira e privacidade são primordiais para o design das CBDCs, embora também seja necessário haver equilíbrio entre os desenvolvimentos nas frentes do design e da política monetária.

“Esses ainda são os primeiros dias para as CBDCs e não sabemos até onde e quão rápido elas irão”, acrescentou Georgieva.

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