Enquanto no Brasil é normal buscar por maiores retornos investindo em criptomoedas, tem países que buscam nelas refúgio. Caso da Argentina que vive uma hiperinflação. Somado a isso, o medo que o governo confisque valores depositados em bancos leva os argentinos a optar por guardar seu dinheiro fora do sistema financeiro tradicional.E diante deste cenário, as criptos ganharam uma outra importância. Pelo menos, para os argentinos.
A argentina vem enfrentando a maior inflação nas últimas três décadas. O país acumula uma inflação anual de 71%. Já países vizinhos acumulam uma inflação anual de: Chile, 13%; Paraguai, 11,1%; Colômbia, 10,21%; Brasil, 10,07%; Uruguai, 9,56% ; Peru, 8,74%, México, 8,15%; Equador, 3,86%; Bolívia, 2,04%.
A causa deste tsunami foram as más decisões econômicas e políticas. E para piorar, como o país tem pela frente um aumento nas tarifas de energia elétrica, gás e água, essa inflação pode superar os 100% e o peso perder seu valor cada vez mais.
Com esse colapso econômico, a Argentina se tornou um caso emblemático no uso de ativos digitais. Um estudo da Triple A realizado em 2021 revelou que quase 3% da população argentina já usa criptomoedas no dia a dia, o que representa um total de mais de 1,3 milhão de pessoas. Para eles, a criptomoeda DAI era uma forma de transformar pesos argentinos em dólares americanos com poucos cliques. E um movimento semelhante aconteceu com o bitcoin.
Hoje, a Argentina está entre os dez principais países no mundo quando o assunto é adoção de criptomoedas, segundo a Bitso, uma corretora cripto.
Neste Criptonews, Dony De Nuccio mostra como argentinos estão contornando a crise econômica no país e quais países adotaram o bitcoin como forma de proteção.
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