O mercado secundário de renda fixa teve ontem (9) um dos piores resultados, desde 18 de maio de 2017, quando a economia foi impactada pela divulgação de áudios envolvendo o então presidente Michel Temer e o dono da JBS, Joesley Batista. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).
O Índice de Mercado ANBIMA-Geral, que reflete a média da trajetória dos títulos públicos, recuou 0,80%, acumulando perda de 0,58% no mês.
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Os indicadores que refletem o desempenho das NTN-Bs (Notas do Tesouro Nacional da série B), títulos públicos que possuem rendimento atrelado à inflação (IPCA) mais uma taxa de juro prefixada, apresentaram as maiores baixas. O IMA-B, que acompanha a média de retorno desses papéis teve perda de 2,18%. Já o IMA-B 5+, que expressa a carteira acima de cinco anos, caiu 3,38%. No mês, esses subíndices têm retornos negativos de 1,91% e de 3,32%, respectivamente.
A variação média dos prefixados, representada pelo IRF-M (Índice de Renda Fixa do Mercado), foi de 0,57%. Já os títulos com vencimentos maiores do que um ano, representados pelo IRF-M 1+, chegaram a 0,85%. Em março, as quedas acumuladas desses subíndices são de 0,20% e de 0,37%.
Confira no quadro o histórico das cinco maiores quedas dos índices desde 18 de maio de 2017: