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3 fatos para hoje: dívidas da CVC; conselheiros da Americanas e China

CVC confirma negociação para reestruturar dívida; Justiça proíbe conselheiros fiscais da Americanas de venderem bens; balança comercial da China tem superavit.

1 – CVC confirma negociação para reestruturar dívida, mas diz que não fechou acordo

A operadora de viagens CVC (CVCB3) informou no final da noite da véspera que está mantendo negociações para “reperfilamento” de sua dívida, mas negou que tenha chegado a um acordo, segundo resposta a questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgada ao mercado.

“No momento não há nenhuma formalização dos termos e condições finais dessa negociação”, afirmou a companhia em comunicado ao mercado.

Na véspera, as ações da CVC fecharam em alta de 19,29%, a 3,34 reais, em dia positivo para o setor de turismo e viagens aéreas e após a coluna de Lauro Jardim, no O Globo, dizer às 14h01 que a empresa anunciaria “nos próximos dias – mais provavelmente amanhã (terça-feira) uma reestruturação de sua dívida de curto prazo”.

A resposta da CVC ao questionamento da CVM foi enviada ao mercado às 22h15 da véspera, cerca de 8 horas depois, segundo registros do sistema da autarquia.

2- Justiça proíbe conselheiros fiscais da Americanas de venderem bens

A Justiça de São Paulo proibiu cinco executivos, atuais e antigos conselheiros fiscais da Americanas, de venderem seus bens e patrimônio, a pedido do Bradesco.

O juiz Mario Chiuvite Júnior, da 22ª Vara Cível de São Paulo, decidiu acatar o pedido para os executivos em questão “não alienarem seus bens e/ou praticarem qualquer ato de esvaziamento patrimonial e/ou fraude que possa frustrar a satisfação do alegado crédito”, segundo decisão datada de sexta-feira.

O Conselho Fiscal é um órgão independente da administração de uma empresa, que fiscaliza atos de gestão administrativa.

A Americanas (AMER3) está em recuperação judicial após revelar em janeiro um rombo contábil de cerca de 20 bilhões de reais. A companhia vem tendo disputas na Justiça em várias frentes contra bancos credores.

Procurada, a Americanas afirmou que a decisão “não impede a alienação de bens e ativos pelos membros do Conselho Fiscal da companhia, mas apenas torna pública a existência do referido protesto”.

Apesar da posição da Americanas, para Fernando Brandariz, advogado especializado em recuperação judicial, a decisão bloqueia os bens dos executivos.

“A partir dessa decisão, eles não podem mais alinear os bens”, disse ele, que é presidente da comissão de direito empresarial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção Pinheiros, em São Paulo, e sócio do escritório Mingrone e Brandariz. “Eles podem, porém, recorrer”, acrescentou.

3 – Balança Comercial da China tem superavit de US$ 116,8 bi

As exportações da China continuaram a cair em janeiro e fevereiro, como reflexo da menor demanda global por produtos do país, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira, 7. Nos dois primeiros meses do ano, os embarques recuaram 6,8% na comparação anual, após a queda de 9,9% registrada em dezembro, segundo a Administração Geral de Alfândegas da China. O resultado foi melhor do que a queda de 9,0% estimada por economistas consultados pelo Wall Street Journal.

O órgão divulga dados conjuntos de janeiro e fevereiro para eliminar distorções do feriado do Ano-Novo Lunar, que caiu em janeiro neste ano. No mesmo bimestre, as importações chinesas caíram 10,2%, ante queda de 7,5% em dezembro e do recuo de 5,1% esperado pelos economistas.

O superávit em janeiro e fevereiro foi de US$ 116,88 bilhões, ante US$ 78,01 bilhões em dezembro. Os economistas estimavam superávit de US$ 84 bilhões.

Com Reuters e Estadão

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