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3 fatos para hoje: Lula abre assembleia geral da ONU; OCDE e IPC

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico eleva crescimento global em 2023.

Lula abre assembleia geral da ONU em Nova York

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, nesta terça-feira (19), em Nova York, da abertura da 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Tradicionalmente, cabe ao governo brasileiro fazer o primeiro discurso da Assembleia Geral da ONU, seguido do presidente dos Estados Unidos. Essa tradição vem desde os princípios da organização, no fim dos anos 1940.

Em mensagem nas redes sociais, Lula diz que vai discursar na ONU às 9h (horário local, 10h no Brasil), 20 anos depois de sua primeira assembleia e 14 anos após o último discurso como presidente. 

É a oitava vez que o presidente brasileiro abrirá a assembleia da ONU. A comitiva do Brasil é formada por 12 ministros. Sete ministros participarão de eventos ligados diretamente à assembleia. Os demais não fazem parte da delegação, mas estão na cidade cumprindo agendas oficiais.

Na manhã dessa segunda-feira (18), Lula teve encontros com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, e com o com o presidente da Confederação Suíça, Alain Berset. No domingo (17), um dia após chegar a Nova York, o presidente participou de reunião com empresários e de um jantar oferecido pelo presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes.

Amanhã (20), o presidente vai se reunir com o líder da Ucrânia, Volodimir Zelensky. O encontro foi confirmado pelo Palácio do Planalto e deverá ocorrer na parte da tarde, mas o horário exato ainda não foi informado.

A reunião bilateral será a primeira entre os dois líderes desde que Lula assumiu o mandato. O Brasil é um dos países, como a Índia e a China, que vem proclamando publicamente uma postura de neutralidade na guerra entre a Ucrânia e a Rússia. Por isso, havia uma expectativa do encontro entre Lula e Zelensky desde maio deste ano, quando ambos participaram da Cúpula do G7, no Japão, o que acabou não ocorrendo.

No mesmo dia do encontro com Zelensky, Lula será recebido pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em evento que já estava previsto há algumas semanas. Os mandatários vão lançar uma iniciativa global para promoção do trabalho decente.

Fábrica da BYD em Lancaster, EUA 01/07/2021.REUTERS/Mike Blake

OCDE eleva perspectiva de crescimento global para 2023, mas reduz a de 2024

O desempenho mais forte do que o esperado da economia dos Estados Unidos está ajudando a manter a desaceleração global sob controle este ano, mas o enfraquecimento da economia chinesa será um obstáculo maior em 2024, segundo previsão da OCDE nesta terça-feira.

Após uma expansão de 3,3% no ano passado, o crescimento do Produto Interno Bruto global está em vias de desacelerar para 3,0% este ano, informou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico na última atualização de suas previsões para as principais economias.

Embora isso represente uma melhora em relação aos 2,7% da perspectiva de junho da OCDE, o crescimento global deverá desacelerar para 2,7% em 2024 – abaixo da estimativa de 2,9% de junho.

A entidade sediada em Paris melhorou com força a perspectiva para a expansão do Brasil em 2023, passando a ver uma taxa de 3,2% contra 1,7% em junho. A projeção para o ano que vem também aumentou, com estimativa agora de crescimento de 1,7%, de 1,2% antes.

A OCDE disse ainda que agora espera que a economia dos EUA cresça 2,2% este ano, em vez de 1,6% como previsto em junho, uma vez que o crescimento dos EUA se mostra mais resiliente do que a maioria dos economistas esperava em face de uma série de aumentos de juros.

No entanto, é provável que haja uma desaceleração no próximo ano para 1,3%, embora isso seja melhor do que a taxa de 1,0% para 2024 esperada em junho.

A melhora na perspectiva dos EUA para este ano ajudou a compensar a fraqueza na China e na zona do euro, arrastada pela Alemanha – a única grande economia para a qual se vê uma recessão.

A OCDE previu que a economia chinesa desacelerará de 5,1% este ano para 4,6% no próximo ano, à medida que o ímpeto do fim das restrições da Covid se dissipa e o mercado imobiliário enfrenta dificuldades. Em junho, a OCDE havia previsto um crescimento de 5,4% neste ano e de 5,1% no próximo.

A organização reduziu a perspectiva de crescimento da zona do euro este ano para apenas 0,6%, em comparação com 0,9% em junho, mas previu que aceleração no próximo ano para 1,1% – em comparação com 1,5% em junho – com o retorno da Alemanha ao crescimento.

Embora as perspectivas para o próximo ano sejam, em sua maioria, fracas, a OCDE afirmou que os bancos centrais devem manter as taxas de juros elevadas até que haja sinais claros de que as pressões inflacionárias diminuíram.

Vista aérea de São Paulo com edifício Itália e Copan ao fundo

IPC-Fipe sobe 0,20% na 2ª quadrissemana de setembro, após alta de 0,06% na medição anterior

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, avançou 0,20% na segunda quadrissemana de setembro, acelerando em relação ao ganho de 0,06% verificado na primeira quadrissemana deste mês, segundo dados publicados nesta terça-feira, 19, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Na segunda leitura de setembro, quatro dos sete componentes do IPC-Fipe ganharam força: Habitação (de -0,14% na primeira quadrissemana para 0,07% na segunda quadrissemana); Transportes (de 0,64% para 1,00%); Despesas Pessoais (de 0,48% para 0,91%); e Saúde (de 1% para 1,07%).

Por outro lado, houve deflação mais intensa ou arrefecimento de preços nas categorias Alimentação (de -0,63% para -0,76%), Vestuário (de 0,51% para 0,38%) e Educação (de 0,09% para 0,07%).

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