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5 fatos para hoje: computação em nuvem na Microsoft; lucro da Cielo

A receita total da Microsoft subiu para US$ 43,08 bilhões no trimestre encerrado em 31 de dezembro.

Microsoft
21/12/2020. REUTERS/Arnd Wiegmann

1 – Computação em nuvem impulsiona resultado da Microsoft

A Microsoft divulgou nesta terça-feira crescimento de 50% na divisão de computação em nuvem Azure, impulsionada pelos impactos da pandemia. As ações da empresa subiram 6% após o fechamento do mercado. Em 2020, os papéis acumularam alta de 41%.

A Microsoft afirmou que a receita com “Intelligent Cloud” cresceu 23%, para US$ 14,6 bilhões, com 50% de crescimento nos serviços Azure. Analistas esperavam alta de 41,4% na Azure, segundo a Visible Alpha. No trimestre anterior a Azure cresceu 48%.

A receita total da Microsoft subiu para US$ 43,08 bilhões no trimestre encerrado em 31 de dezembro ante US$ 36,91 bilhões registrados um ano antes. A expectativa de analistas era de faturamento de US$ 40,18 bilhões, segundo a Refinitiv.

2 – Ata do Copom leva bancos a antecipar início de alta da Selic

Divulgado nesta terça-feira (26) o teor da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central levou alguns bancos a rever suas projeções e apostar em alta da Selic (a taxa básica de juros) já na próxima reunião do colegiado, marcada para 16 e 17 de março.

Segundo a ata, parte dos integrantes do Copom já considerava a necessidade de mexer na Selic por fatores como a elevação da inflação. Sem consenso, porém, a decisão foi esperar a divulgação de novos indicadores, mas o BC tirou do comunicado a expressão “forward guidance” (prescrição futura, no jargão em inglês), que funcionava como uma “barreira técnica” para a alta de juros.

“A ata do Copom elimina possíveis dúvidas sobre o senso de urgência das autoridades. Ela mostra que as autoridades consideraram um aumento de juros na reunião, e praticamente se comprometem com uma elevação em março, conforme os parágrafos 15 e 16″, diz relatório do Itaú Unibanco, que antecipou a perspectiva de início da alta de juros para março.

3 – Cielo amplia lucro no 4º tri com corte de custos e foco em pequenos lojistas

A Cielo teve aumento do lucro no quarto trimestre, com o foco no segmento mais lucrativo de pequenos clientes e uma política de redução de custos compensando os efeitos da queda de clientes e os prolongados efeitos da crise gerada pela Covid-19.

A maior empresa de meios de pagamentos do país abriu a temporada de balanços de empresas que fazem parte do Ibovespa reportando lucro líquido de R$ 298,2 milhões entre outubro e dezembro, aumento de 34,7% sobre um ano antes.

O volume financeiro de pagamentos processados pela Cielo, de US$ 190,6 bilhões, foi apenas 0,3% superior ao de igual etapa de 2019, refletindo a crise provocada pela pandemia, e pelo foco em segmentos mais rentáveis, afirmou a companhia.

4 – Candidatos no Congresso querem auxílio dentro do teto

Os principais candidatos à presidência da Câmara e do Senado pressionam por uma nova rodada do auxílio emergencial e ao mesmo tempo defendem que a despesa fique dentro do teto de gastos. Os concorrentes, porém, evitam apresentar uma proposta concreta para reduzir outras despesas, condição exigida pela regra que limita o aumento das despesas à inflação. Para eles, essa atribuição é do presidente Jair Bolsonaro.

LEIA MAIS: Guedes fala em mais bloqueios de gastos em caso de volta de auxílio emergencial

Na Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP) defenderam o auxílio publicamente nos últimos dias. No Senado, o mesmo ocorreu com Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS). Os quatro candidatos, porém, atribuem a responsabilidade de encontrar uma fórmula para viabilizar o novo pagamento ao governo federal. No ano passado, a situação foi diferente: o projeto iniciou no Congresso e depois foi sancionado pelo e operacionalizado pelo Executivo.

Um caminho alternativo para não romper com o teto de gastos é abrir um crédito extraordinário no Orçamento por medida provisória, com impacto no endividamento da União. Essa possibilidade foi citada pelos dois principais candidatos no Senado, mas enfrenta resistência na equipe econômica.

5 – BR Partners retoma planos de IPO

O banco de investimentos BR Partners revelou plano de retomar sua oferta inicial de units (IPO, na sigla em inglês), apostando que a desintermediação financeira crescerá no Brasil e permitirá expandir seu negócio, incluindo o lançamento de uma plataforma digital de investimentos.

Segundo o prospecto preliminar da oferta, os recursos a serem captados com a oferta serão usados fortalecer a estrutura de capital e expandir a oferta de crédito.

Presidido pelo empresário Ricardo Lacerda, o BR Partners opera como banco de investimentos desde 2013. Entre as operações mais recentes das quais participou como coordenador está a assessoria ao grupo francês Casino na reestruturação dos negócios na América Latina incluindo a compra da Éxito pelo GPA.

*Com Reuters e Estadão Conteúdo

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